Como estão as ações contra o autor da facada em Bolsonaro


Como estão as ações contra o autor da facada em Bolsonaro

Autor confesso da facada que o presidente Jair Bolsonaro levou durante a campanha eleitoral de 2018, no dia 6 de setembro, Adélio Bispo de Oliveira é objeto de dois inquéritos e duas ações penais. Mais de quatro meses após o atentado em Juiz de Fora, porém, as apurações contra ele parecem longe do fim.
A Polícia Federal (PF) pediu à Justiça Federal em Minas Gerais, na última quarta-feira (16), mais 90 dias para concluir a investigação sobre quem financia a defesa de Adélio. Os policiais fizeram buscas e apreensões em dois endereços do criminalista Zanone Manuel de Oliveira Júnior, principal advogado do acusado, no dia 21 de dezembro do ano passado.
Preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Adélio responde, desde o dia 4 de outubro, à acusação de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional (Lei 7170/83). Esta ação penal, porém, foi paralisada devido a outro processo, que apura a sanidade mental do acusado.
A pedido da defesa, o juiz federal Bruno Souza Savino, da 3ª Vara de Juiz de Fora, autorizou que Adélio passasse por exames médicos e suspendeu a ação principal até que haja conclusão sobre a "avaliação da integridade mental" dele. Uma primeira perícia, feita em 3 de dezembro, não teve resultados conclusivos, o que levou a psiquiatria forense pedir exames complementares.
Estes exames foram feitos na última terça-feira (15) e devem definir o destino de Adélio, mas a decisão, não importa o resultado da perícia, caberá ao juiz.
O autor da facada em Bolsonaro pode ser considerado saudável, inimputável ou semi-imputável. Se for tido como inimputável, deverá ficar isento de pena e ser encaminhado a tratamento em um hospital de custódia ou ambulatorial. Se for tratado como semi-imputável, ele terá, na medida mais rigorosa, uma redução de pena. Caso Adélio seja considerado são, o processo continua a correr normalmente.
Com o laudo deste último exame em mãos, o juiz abrirá prazos para manifestações do Ministério Público, dos assistentes de acusação e da defesa, para só então homologar o resultado. Este trâmite não deverá estar concluído antes de pelo menos 20 dias.
Cobrança por respostas
Apoiadores de Bolsonaro seguem cobrando, nas redes sociais, uma solução para o caso. A hashtag #QuemMandouMatarBolsonaro chegou a atingir os Trending Topics mundiais do Twitter em setembro e até hoje é usada por seguidores do presidente. O próprio Bolsonaro e seus filhos já foram às redes para exigir explicações.
copiado   https://congressoemfoco.uol.com.br/justica/t

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