O novo líder do governo afirma que marcará, a partir de hoje, conversas com ministros e com todos os líderes de partido, "inclusive os da oposição", e confia que será possível aprovar medidas, como a reforma da Previdência, com menos dificuldade do que se imagina.
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Confira a entrevista:
Como se deu o convite para assumir a liderança?
Eu já vinha conversando com o presidente há algum tempo sobre de que maneira eu podia ajudar o governo mais de perto. O PSL tem 52 deputados eleitos [número que o partido espera aumentar], mas, dos deputados federais com mandato, nenhum teria condições ou interesse nesse momento em assumir a liderança do governo. A primeira coisa que se pensa é que seria bom se fosse alguém com experiência no Congresso, claro. Mas o Eduardo (PSL-SP) é o filho do presidente, não seria o caso. Delegado Waldir (PSL-GO) tem interesse em ser líder do PSL. Luciano Bivar (PSL-PE) é o presidente do partido e o Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) é ministro do Turismo. Então, entre os parlamentares novos, quem tem alguma experiência no Congresso sou eu.
Eu já vinha conversando com o presidente há algum tempo sobre de que maneira eu podia ajudar o governo mais de perto. O PSL tem 52 deputados eleitos [número que o partido espera aumentar], mas, dos deputados federais com mandato, nenhum teria condições ou interesse nesse momento em assumir a liderança do governo. A primeira coisa que se pensa é que seria bom se fosse alguém com experiência no Congresso, claro. Mas o Eduardo (PSL-SP) é o filho do presidente, não seria o caso. Delegado Waldir (PSL-GO) tem interesse em ser líder do PSL. Luciano Bivar (PSL-PE) é o presidente do partido e o Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) é ministro do Turismo. Então, entre os parlamentares novos, quem tem alguma experiência no Congresso sou eu.
O presidente chegou a cogitar alguém de fora do PSL para a função?
Até onde eu sei era uma possibilidade. Sempre foi. Mas quando a gente olha o passado, o FHC escolheu alguém do PSDB. O Lula, durante quase todo o período dele foi alguém do PT. A Dilma era alguém do PT. Então é normal que se escolha alguém do próprio partido por questão de confiança. Nesse sentido a escolha de alguém novo, que não está vinculado a práticas anteriores [o chamado toma-lá-dá-cá, segundo o deputado eleito] porque não viu, não participou, não é algo ruim. Talvez seja uma vantagem, até.
Até onde eu sei era uma possibilidade. Sempre foi. Mas quando a gente olha o passado, o FHC escolheu alguém do PSDB. O Lula, durante quase todo o período dele foi alguém do PT. A Dilma era alguém do PT. Então é normal que se escolha alguém do próprio partido por questão de confiança. Nesse sentido a escolha de alguém novo, que não está vinculado a práticas anteriores [o chamado toma-lá-dá-cá, segundo o deputado eleito] porque não viu, não participou, não é algo ruim. Talvez seja uma vantagem, até.
Você já tem dialogado com outros deputados?
No PSL eu conversei com alguns parlamentares mais próximos. Todos com quem eu conversei foram muito simpáticos à ideia, me apoiaram, e inclusive nas interações com o presidente ao longo do tempo, reforçaram isso, o que ajudou o meu nome a ser construído na cabeça do presidente. Quais serão seus primeiros passos? Como a gente já vinha conversando, eu construí um plano que seria colocado em prática a partir do momento que ele me indicasse. E a partir de amanhã [esta terça-feira, 14] eu vou começar a colocar esse plano em prática. Vou conversar com os ministros, vou conversar com os líderes dos partidos que já manifestaram apoio ao governo. Eu vou buscar conversar com todos os líderes. Inclusive os da oposição, se quiserem conversar, se me atenderem, para poder desde já estabelecer uma boa relação, independente de qual matriz ideológica ou política a gente se encontra.
No PSL eu conversei com alguns parlamentares mais próximos. Todos com quem eu conversei foram muito simpáticos à ideia, me apoiaram, e inclusive nas interações com o presidente ao longo do tempo, reforçaram isso, o que ajudou o meu nome a ser construído na cabeça do presidente. Quais serão seus primeiros passos? Como a gente já vinha conversando, eu construí um plano que seria colocado em prática a partir do momento que ele me indicasse. E a partir de amanhã [esta terça-feira, 14] eu vou começar a colocar esse plano em prática. Vou conversar com os ministros, vou conversar com os líderes dos partidos que já manifestaram apoio ao governo. Eu vou buscar conversar com todos os líderes. Inclusive os da oposição, se quiserem conversar, se me atenderem, para poder desde já estabelecer uma boa relação, independente de qual matriz ideológica ou política a gente se encontra.
Que prioridades você vislumbra para o governo na Câmara?
É prematuro falar. O que eu posso dizer é que a reforma da Previdência é prioritária. Mas já tem pesquisas dizendo que parte considerável da população, em torno de 70%, já apoia que haja uma reforma, a imprensa a gente vê que é majoritariamente favorável à reforma. Então eu imagino que os deputados vão se sensibilizar com esse tema. E tem os elementos técnicos para subsidiar os argumentos. Acho que existe um clima favorável para a aprovação
O general tem 58 anos, nasceu em Recife e ingressou nas Forças Armadas em 1975 como aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Ele também participou da Missão de Paz no Haiti. Rêgo Barros será subordinado ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.
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