Os primeiros R$ 5 bilhões haviam sido bloqueados no último sábado (26), para fins de reparo ambiental, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Já no domingo (27) outra decisão bloqueou mais R$ 5 bilhões, desta vez para garantir a reparação dos danos às pessoas atingidas. Pela mesma finalidade, mais R$ 1 bilhão havia sido bloqueado a pedido do governo de Minas Gerais.
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Na decisão mais recente, da Justiça trabalhista, a juíza Renata Lopes Vale, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), obriga a Vale a continuar pagando os salários dos trabalhadores desaparecidos a seus familiares, providência que deverá ser mantida “até a resolução da situação pendente em que se encontram [confirmação de suas mortes]”.
Pela mesma decisão, a Vale também deverá arcar com despesas de funeral, translado de corpo, sepultamento de todos os trabalhadores vitimados.
Multas
A Vale reconheceu não apenas estes bloqueios, como também duas multas sofridas, n valor total de R$ 349 milhões até o momento: a primeira do Ibama, de R$ 250 milhões, e a segunda do governo de Mias Gerais, de R$ 99 milhões.
O prefeito de Brumadinho, Alvimar Barcelos, o Neném da Asa (PV), afirmou que o município aplicará também uma multa à Vale, no valor de R$ 100 milhões, mas essa medida ainda não havia sido tomada até o final da manhã desta segunda (14).
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