Presidente Vladimir Putin diz que a Rússia não quer fazer guerra a niguém
O presidente russo,
Vladimir Putin, afirmou hoje que a Rússia não tenciona fazer guerra a
ninguém, após um encontro com o seu homólogo francês, François Hollande,
e com a chanceler alemã, Angela Merkel, que lhe apresentaram um projeto
de paz para a Ucrânia.
Mundo
Lusa
"Nós não tencionamos fazer guerra a ninguém, tencionamos
cooperar com todos", assegurou o presidente russo, citado pela agência
noticiosa Interfax, poucas horas depois de o presidente francês ter
considerado que o plano de paz seria uma das últimas oportunidades de
evitar a guerra.
Da reunião de sexta-feira à noite, em Moscovo, entre Putin, Hollande e Merkel, não foi divulgada nenhuma informação. Apenas se soube que o encontro permitiu avançar na redação de um projeto de plano de paz para a Ucrânia.
"Graças a Deus que não há guerra. Mas existe uma tentativa de travar o nosso desenvolvimento de diferentes formas", afirmou Putin, num congresso de sindicalistas russos em Sotchi, no sul da Rússia.
O presidente russo, aludindo aos Estados Unidos, considerou que existe uma tentativa de impor uma ordem mundial com um único dirigente, que foi crescendo nas últimas décadas, desde o desaparecimento da União Soviétiva.
"Eu acho que este dirigente faz tudo o que quer mas não permite aos outros fazer o mesmo", disse, acrescentando que "tal ordem mundial não convém à Rússia", que "não pode viver sob uma semi-ocupação".
O conflito na Ucrânia, que causou mais de 5.300 mortos desde abril do ano passado, causou a pior crise nas relações entre a Rússia e os países ocidentais, desde o fim da Guerra Fria.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros já tinha dito hoje que está a "fazer o possível" para chegar a acordo para "resolver o conflito" no leste da Ucrânia, depois da iniciativa franco-alemã nesse sentido, apresentada na sexta-feira em Moscovo.
"As negociações vão continuar. Nós acreditamos que é perfeitamente possível ter resultados e chegar a acordo sobre recomendações que permitirão a ambos os lados resolver verdadeiramente o conflito ", disse Sergei Lavrov na Conferência de Munique sobre Segurança, que dcorre até domingo e tem como tópicos centrais o colapso da ordem internacional, tendo em conta a crise na Ucrânia e as suas implicações na segurança europeia.
Entretanto, na mesma conferência de Munique, o vice-presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, desafiou Vladimir Putin a mostrar, com ações concretas, que deseja a paz na Ucrânia.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Da reunião de sexta-feira à noite, em Moscovo, entre Putin, Hollande e Merkel, não foi divulgada nenhuma informação. Apenas se soube que o encontro permitiu avançar na redação de um projeto de plano de paz para a Ucrânia.
"Graças a Deus que não há guerra. Mas existe uma tentativa de travar o nosso desenvolvimento de diferentes formas", afirmou Putin, num congresso de sindicalistas russos em Sotchi, no sul da Rússia.
O presidente russo, aludindo aos Estados Unidos, considerou que existe uma tentativa de impor uma ordem mundial com um único dirigente, que foi crescendo nas últimas décadas, desde o desaparecimento da União Soviétiva.
"Eu acho que este dirigente faz tudo o que quer mas não permite aos outros fazer o mesmo", disse, acrescentando que "tal ordem mundial não convém à Rússia", que "não pode viver sob uma semi-ocupação".
O conflito na Ucrânia, que causou mais de 5.300 mortos desde abril do ano passado, causou a pior crise nas relações entre a Rússia e os países ocidentais, desde o fim da Guerra Fria.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros já tinha dito hoje que está a "fazer o possível" para chegar a acordo para "resolver o conflito" no leste da Ucrânia, depois da iniciativa franco-alemã nesse sentido, apresentada na sexta-feira em Moscovo.
"As negociações vão continuar. Nós acreditamos que é perfeitamente possível ter resultados e chegar a acordo sobre recomendações que permitirão a ambos os lados resolver verdadeiramente o conflito ", disse Sergei Lavrov na Conferência de Munique sobre Segurança, que dcorre até domingo e tem como tópicos centrais o colapso da ordem internacional, tendo em conta a crise na Ucrânia e as suas implicações na segurança europeia.
Entretanto, na mesma conferência de Munique, o vice-presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, desafiou Vladimir Putin a mostrar, com ações concretas, que deseja a paz na Ucrânia.
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