19:07 - 20 de Fevereiro de 2015
O primeiro-ministro
russo declarou hoje que a Ucrânia "tem de pagar" pelo gás que o grupo
russo Gazprom começou a fornecer na quinta-feira aos territórios
separatistas do leste do país.
Mundo
Lusa
19:07 - 20 de Fevereiro de 2015 | Por Lusa
Dmitri Medvedev emitiu esta opinião na sua conta da rede
social Facebook, depois de a companhia nacional ucraniana Naftogaz ter
dito que se recusava a pagar o gás fornecido aos territórios controlados
pelos separatistas pró-russos.
"Nos termos das obrigações contratuais em vigor, Kiev tem de pagar o gás russo. Dado o atual volume do nosso fornecimento, incluindo [às repúblicas separatistas de] Donetsk e Lugansk, o dinheiro da Ucrânia só chega para alguns dias", escreveu Medvedev.
"Os parceiros ucranianos têm de pagar tudo, senão teremos, como de costume, de tomar uma decisão difícil", advertiu o primeiro-ministro russo num comunicado disponível no seu site oficial que reproduz uma conversa que teve com o Presidente, Vladimir Putin.
Medvedev precisa que o adiantamento feito pela Ucrânia "não é suficiente para prosseguir o abastecimento de gás por um longo período: se o atual volume se mantiver nos próximos dias, então o adiantamento será literalmente esgotado em alguns dias, em três ou quatro dias".
A Rússia "vai continuar a fornecer gás", acrescentou, estimando que a quantidade fornecida às autoproclamadas repúblicas separatistas do leste da Ucrânia é "por razões humanitárias".
Na quinta-feira, Andriï Kobolev, presidente do conselho de administração do grupo ucraniano Naftogaz, avisou que a empresa "não pagará, porque não tem qualquer hipótese de controlar a quantidade de gás enviada para esses territórios nem qual será a sua utilização".
A decisão da Gazprom de fornecer gás ao leste rebelde ucraniano é "inaceitável" e "contrária ao contrato existente", acrescentou, precisando que a sua empresa retomara o abastecimento de gás ao leste da Ucrânia, que tinha sido interrompido devido aos combates.
Por causa do conflito que opõe as duas empresas, a Rússia só fornece gás à Ucrânia na condição de Kiev pagar antecipadamente as faturas das quantidades pedidas.
"Nos termos das obrigações contratuais em vigor, Kiev tem de pagar o gás russo. Dado o atual volume do nosso fornecimento, incluindo [às repúblicas separatistas de] Donetsk e Lugansk, o dinheiro da Ucrânia só chega para alguns dias", escreveu Medvedev.
"Os parceiros ucranianos têm de pagar tudo, senão teremos, como de costume, de tomar uma decisão difícil", advertiu o primeiro-ministro russo num comunicado disponível no seu site oficial que reproduz uma conversa que teve com o Presidente, Vladimir Putin.
Medvedev precisa que o adiantamento feito pela Ucrânia "não é suficiente para prosseguir o abastecimento de gás por um longo período: se o atual volume se mantiver nos próximos dias, então o adiantamento será literalmente esgotado em alguns dias, em três ou quatro dias".
A Rússia "vai continuar a fornecer gás", acrescentou, estimando que a quantidade fornecida às autoproclamadas repúblicas separatistas do leste da Ucrânia é "por razões humanitárias".
Na quinta-feira, Andriï Kobolev, presidente do conselho de administração do grupo ucraniano Naftogaz, avisou que a empresa "não pagará, porque não tem qualquer hipótese de controlar a quantidade de gás enviada para esses territórios nem qual será a sua utilização".
A decisão da Gazprom de fornecer gás ao leste rebelde ucraniano é "inaceitável" e "contrária ao contrato existente", acrescentou, precisando que a sua empresa retomara o abastecimento de gás ao leste da Ucrânia, que tinha sido interrompido devido aos combates.
Por causa do conflito que opõe as duas empresas, a Rússia só fornece gás à Ucrânia na condição de Kiev pagar antecipadamente as faturas das quantidades pedidas.
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