Jihad Estado Islâmico reivindica atentados na Líbia

17:00 - 20 de Fevereiro de 2015
Estado Islâmico reivindica atentados na Líbia

Jihad Estado Islâmico reivindica atentados na Líbia

O braço líbio do Estado Islâmico (EI) reivindicou os três atentados hoje perpetrados em Al-Quba, no leste da Líbia, que fizeram pelo menos 48 mortos e 50 feridos, informando que os ataques foram realizados por dois suicidas.
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Estado Islâmico reivindica atentados na Líbia
Lusa
Num breve comunicado, assinado pela unidade de Cirenaica (região oriental da Líbia), os 'jihadistas' afirmaram que pretenderam "vingar o sangue dos muçulmanos em Derna", reduto dos extremistas islâmicos localizado a cerca de 460 quilómetros a este da capital líbia de Tripoli que foi alvo esta semana de raides aéreos líbios e egípcios.
Um primeiro balanço dos três ataques simultâneos com carros armadilhados dava conta de 25 vítimas mortais e 30 feridos.
Na mesma nota, os 'jihadistas' precisaram que os ataques foram realizados por dois suicidas que queriam atingir as forças do antigo general líbio Khalifa Haftar em Al-Quba.
Segundo fontes de segurança líbias de Benghazi, a segunda maior cidade do país, quatro das vítimas mortais têm nacionalidade estrangeira.
Um dos carros armadilhados explodiu em frente à casa do presidente do Parlamento líbio, o reconhecido advogado Aquila Saleh, em Al Quba, a 30 quilómetros a oeste da cidade de Derna.
Os atentados de hoje ocorrem alguns dias depois da realização de bombardeamentos aéreos conduzidos pelo Egito contra as posições dos 'jihadistas' em Derna.
Estes bombardeamentos foram realizados em resposta ao anúncio da decapitação de 21 cristãos coptas egípcios pelo EI em Sirte, a cidade natal do antigo ditador Kadafi.
A Líbia é um país mergulhado no caos político desde o derrube do antigo regime de Muammar Kadafi em 2011, depois de oito meses de conflito.
Dois Parlamentos e dois Governos, um confinado à capital Tripoli e outro reconhecido internacionalmente e instalado na cidade de Tobruk, disputam o poder do país.
O Parlamento reconhecido pela comunidade internacional, presidido por Aquila Saleh, pediu esta semana nas Nações Unidas o levantamento do embargo de armas, decretado em 2011, para que a Líbia consiga lutar contra o EI e outras milícias extremistas.

copiado  http://www.noticiasaominuto.com/


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