MINAS 247
Pimentel adota modelo anti-Richa na educação
Enquanto o governador paranaense Beto Richa colocou a PM para trucidar professores, numa quarta-feira que envergonhou o País, o mineiro Fernando Pimentel, que herdou uma grave crise na educação, decidiu dialogar; depois de criar um canal confiável de comunicação com os professores, assumiu compromissos como o pagamento do piso nacional da categoria até 2018 (sim, a Minas do choque de gestão paga um dos menores salários do País), abonos que serão concedidos já a partir deste mês, fortalecimento do fórum de diretores escolares, antecipação da promoção por escolaridade e quinquênios; "professor não pode ser caso de polícia", tem dito PimentelPimentel adota modelo anti-Richa na educação
Enquanto o governador paranaense Beto Richa colocou a PM para trucidar professores, numa quarta-feira que envergonhou o País, o mineiro Fernando Pimentel, que herdou uma grave crise na educação, decidiu dialogar; depois de criar um canal confiável de comunicação com os professores, assumiu compromissos como o pagamento do piso nacional da categoria até 2018 (sim, a Minas do choque de gestão paga um dos menores salários do País), abonos que serão concedidos já a partir deste mês, fortalecimento do fórum de diretores escolares, antecipação da promoção por escolaridade e quinquênios; "professor não pode ser caso de polícia", tem dito Pimentel
Minas 247 - As
cenas da quarta-feira sangrenta de Curitiba, que deixou mais de 200
feridos, quando professores foram alvo de um massacre promovido pela
Polícia Militar do governo Beto Richa, criaram uma onda de indignação
pelo País e serviram também para realçar o contraste com outras
administrações. Um exemplo é o de Minas Gerais, onde o governador
Fernando Pimentel abriu um canal consistente de diálogo com os
professores, que já gerou benefícios concretos para os profissionais da
educação.
O governo de Minas Gerais
estabeleceu um abono salarial aos professores do Estado e garantiu que
pagará o piso nacional até o fim do mandato, em 2018 – sim, embora
muitos não saibam, a Minas Gerais do "choque de gestão" paga aos
professores da rede estadual um dos menores salários do País.
Numa das reuniões recentes, o
secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider,
garantiu às entidades sindicais que o Estado irá reajustar o piso ano a
ano até atingir R$ 1.917,78, valor estabelecido nacionalmente. Hoje o
vencimento básico é de R$ 1.455. A medida foi elogiada pela presidente
da Associação de Diretores das Escolas Oficiais de Minas Gerais
(Adeomg), Ana Maria Belo de Abreu. Segundo ela, a decisão manifesta a
vontade do atual governo de pagar o piso nacional.
Pimentel assumiu, em janeiro, um
estado com sérias dificuldades financeiras, depois de 12 anos de gestão
do PSDB. O déficit público previsto para este ano é de R$ 7,2 bilhões.
No entanto, em vez de recorrer à polícia, Pimentel optou por chamar os professores para conversar.
Mesa de diálogo
Desde sua posse, Pimentel e sua
equipe abriram uma mesa de diálogo permanente para ouvir reivindicações e
sugestões não só de servidores públicos, mas também de diversos
movimentos populares – algo inédito na história do Estado.
A mesa conseguiu construir um
canal confiável de comunicação permanente com os professores da rede
estadual. Depois das conversas, o Estado consolidou uma proposta que
contempla reivindicações antigas. Entre as medidas, destacam-se o
pagamento do piso nacional da categoria até 2018, abonos que serão
concedidos já a partir deste mês, fortalecimento do fórum de diretores
escolares, antecipação da promoção por escolaridade e quinquênios. As
propostas são extensivas aos aposentados e foram bem recebidas pela
categoria que, inclusive, retirou um indicativo de greve apresentado nas
últimas assembleias.
copiado http://www.brasil247.com/pt/
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