Bombardeamento de Hiroshima mostra importância de acordo nuclear iraniano PM do Japão pede fim das armas nucleares no 70.º aniversário de Hiroshima

Bombardeamento de Hiroshima mostra importância de acordo nuclear iraniano

Bombardeamento de Hiroshima mostra importância de acordo nuclear iraniano


John Kerry, secretário de Estado norte-americano, diz que Hiroshima é um "lembrete muito importante" para a importância de reduzir a possibilidade de mais armas nucleares.
  • PM do Japão pede fim das armas nucleares no 70.º aniversário de Hiroshima

    Bombardeamento de Hiroshima mostra importância de acordo nuclear iraniano

    por Lusa  
    Bombardeamento de Hiroshima mostra importância de acordo nuclear iraniano
    Fotografia © REUTERS
    John Kerry, secretário de Estado norte-americano, diz que Hiroshima é um "lembrete muito importante" para a importância de reduzir a possibilidade de mais armas nucleares.
    O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou hoje, pelo 70.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima, que o ataque releva a importância do acordo nuclear iraniano e do desarmamento em geral.
    "Escusado será dizer que é um lembrete muito, muito importante, não apenas pelo impacto duradouro da guerra nas pessoas, nos países, mas também por sublinhar a importância do acordo que alcançámos com o Irão para reduzir a possibilidade de mais armas nucleares", disse John Kerry, à margem de uma reunião diplomática da Associação de Nações do Sudeste Aisático (ASEAN), que decorre em Kuala Lumpur, capital da Malásia.
    Dezenas de milhares de pessoas reuniram-se hoje em Hiroshima para assinalar o 70.º aniversário do lançamento da bomba atómica pelos Estados Unidos, um episódio histórico que continua a dividir opiniões.
    Os sinos soaram e a multidão cumpriu um minuto de silêncio às 08:15 (00:15 em Lisboa), a hora a que os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica de urânio (batizada "Little boy") sobre a cidade de Hiroshima.
    Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque e 70 mil ficaram feridas.
    Três dias depois, às 11:02, a cidade portuária de Nagasaki foi o alvo escolhido para lançar outra bomba (a "Fat man"), com núcleo de plutónio.
    Apesar de mais potente que a "Little boy", os efeitos da segunda bomba atómica fizeram-se sobretudo sentir no vale de Urakami, rodeado por várias colinas.
    As estimativas do número de mortos rondam entre os 22 mil e os 75 mil.
    Nas duas cidades, a maioria das vítimas era civil, embora Hiroshima fosse um importante posto militar.
    A 15 de agosto, depois do bombardeamento de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o imperador Hirohito anunciou o cessar-fogo.
    A 2 de setembro, o Japão assinava o instrumento de rendição incondicional, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.
    O papel dos bombardeamentos atómicos na rendição japonesa e a sua justificação ética continuam a ser debatidos.
    Num estudo do instituto norte-americano Pew Research Center, divulgado em fevereiro, mais de 56% dos norte-americanos consideraram que a utilização da bomba atómica contra o Japão foi justificada, contra 79% dos japoneses que afirmaram o contrário.
    copiado  http://www.dn.pt/inicio/globo/

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