Governo grego alivia medidas de controlo de capitais
Cerca de 160 mil imigrantes chegaram à Grécia pelo mar desde o início do ano
por Lusa
Fotografia © REUTERS/Alkis Konstantinidis
Os
valores revelados pela ONU contrastam com os de 2014: em todo o ano
passado, apenas 43 mil imigrantes e refugiados chegaram à Grécia por
mar.
O número de imigrantes e
refugiados que chegaram à Grécia pelo Mar Mediterrâneo desde o início do
ano já alcançou os 160 mil, depois de um aumento significativo nas
últimas semanas, divulgou hoje a ACNUR.
De acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, cerca de 50 mil migrantes chegaram (por esta rota) no mês passado, mais do que no ano de 2014, quando somaram 43.500 pessoas. Pela via terrestre, através da fronteira com a Turquia, 1.716 migrantes entraram na Grécia entre 1 de janeiro e 31 de julho.
Só na semana passada, 20.843 pessoas chegaram pelo mar à Grécia, o que equivale a metade do número total do ano passado. Os sírios foram quase 17.000, seguidos pelos afegãos (2.847 ou 14%) e iraquianos (582 ou três por cento).
Estas três nacionalidades, de países que estão a sofrer anos prolongados de conflitos armados, indicam que a grande maioria de recém-chegados deverão ser considerados refugiados.
Os migrantes que chegam à Itália, também através do Mar Mediterrâneo, são na sua maioria provenientes da África subsaariana.
De acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, cerca de 50 mil migrantes chegaram (por esta rota) no mês passado, mais do que no ano de 2014, quando somaram 43.500 pessoas. Pela via terrestre, através da fronteira com a Turquia, 1.716 migrantes entraram na Grécia entre 1 de janeiro e 31 de julho.
Só na semana passada, 20.843 pessoas chegaram pelo mar à Grécia, o que equivale a metade do número total do ano passado. Os sírios foram quase 17.000, seguidos pelos afegãos (2.847 ou 14%) e iraquianos (582 ou três por cento).
Estas três nacionalidades, de países que estão a sofrer anos prolongados de conflitos armados, indicam que a grande maioria de recém-chegados deverão ser considerados refugiados.
Os migrantes que chegam à Itália, também através do Mar Mediterrâneo, são na sua maioria provenientes da África subsaariana.
A ONU
advertiu, há meses, sobre a situação explosiva da migração para a Grécia
e o constante aumento do número de chegadas ao país.
Entretanto, as atenções mantiveram-se concentradas na Itália, devido aos frequentes naufrágios e o importante número de mortos de migrantes que tentavam cruzar o Mediterrâneo central a partir da Líbia.
Com o encerramento dos bancos e a imposição do controlo de capitais, foi imposto à população como limite máximo diário de levantamento 60 euros por dia, uma medida que não incluiu os turistas ou pessoas com contas no estrangeiro.
COPIADO http://www.dn.pt/inicio/
Entretanto, as atenções mantiveram-se concentradas na Itália, devido aos frequentes naufrágios e o importante número de mortos de migrantes que tentavam cruzar o Mediterrâneo central a partir da Líbia.
Governo grego alivia medidas de controlo de capitais |
Os
gregos já podem abrir contas bancárias, o que não era possível desde o
final de junho, mas apenas para pagar contas ou empréstimos.
O
Governo grego alterou as regras do controlo de capitais, em vigor desde
29 de junho, podendo agora os cidadãos transferir até 500 euros por mês
para fora do país.
A notícia está a ser avançada pela edição 'online' do jornal helénico Kathimerini que refere que o executivo publicou na segunda-feira à noite sete alterações às restrições impostas sobre a circulação de capitais na Grécia.
De acordo com a legislação, os cidadãos podem agora fazer transferências internacionais de até 500 euros por mês e as famílias com filhos a estudar fora do país podem também enviar até 8.000 euros para cobrir as respetivas despesas de educação (o limite anterior era de 5.000 euros).
Além disso, os gregos já podem abrir contas bancárias, o que também não era possível desde o final de junho, mas apenas para pagar contas ou empréstimos. No entanto, não vai ser possível levantarem dinheiro destas contas.
A 29 de junho foi publicado um decreto que determinou que os bancos da Grécia permaneceriam encerrados até 06 de julho, dia seguinte ao referendo sobre o programa de resgate. No entanto, os bancos só voltaram a abrir a 20 de julho.
A notícia está a ser avançada pela edição 'online' do jornal helénico Kathimerini que refere que o executivo publicou na segunda-feira à noite sete alterações às restrições impostas sobre a circulação de capitais na Grécia.
De acordo com a legislação, os cidadãos podem agora fazer transferências internacionais de até 500 euros por mês e as famílias com filhos a estudar fora do país podem também enviar até 8.000 euros para cobrir as respetivas despesas de educação (o limite anterior era de 5.000 euros).
Além disso, os gregos já podem abrir contas bancárias, o que também não era possível desde o final de junho, mas apenas para pagar contas ou empréstimos. No entanto, não vai ser possível levantarem dinheiro destas contas.
A 29 de junho foi publicado um decreto que determinou que os bancos da Grécia permaneceriam encerrados até 06 de julho, dia seguinte ao referendo sobre o programa de resgate. No entanto, os bancos só voltaram a abrir a 20 de julho.
Com o encerramento dos bancos e a imposição do controlo de capitais, foi imposto à população como limite máximo diário de levantamento 60 euros por dia, uma medida que não incluiu os turistas ou pessoas com contas no estrangeiro.
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