Espiões, medos e ameaças: o outro lado da operação Lava-Jato Deputados controlados por Eduardo Cunha investigam delatores, que se queixam de pressões e viram a advogada deixar profissão

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha

Espiões, medos e ameaças: o outro lado da operação Lava-Jato

Deputados controlados por Eduardo Cunha investigam delatores, que se queixam de pressões e viram a advogada deixar profissão


Espiões, medos e ameaças: o outro lado da operação Lava-Jato

por João Almeida Moreira, São PauloHoje2 comentários
O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha Fotografia © REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputados controlados por Eduardo Cunha investigam delatores, que se queixam de pressões e viram a advogada deixar profissão
Desde que Eduardo Cunha, o presidente da Câmara dos Deputados e um dos mais mediáticos envolvidos no processo do Petrolão, foi mencionado no depoimento de um delator do caso no dia 14 de julho, nada foi como dantes na Operação Lava-Jato. A advogada de vários delatores abandonou o caso e até a profissão por se sentir ameaçada. Os delatores passaram a queixar-se de pressões de pessoas ligadas a Cunha. E soube-se que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trata o escândalo, controlada pelo líder do parlamento, contratou uma agência de espionagem para vasculhar a vida dos delatores.
É o contra-ataque de Cunha, a partir de Brasília, a Sérgio Moro, juiz que conduz a Lava-Jato em Curitiba. Como se o primeiro investigasse as investigações do segundo.
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