Tianjin: uma das zonas portuárias e industriais mais importantes da China

  • 13/08/2015 - 17:30

    Tianjin: uma das zonas portuárias e industriais mais importantes da China



    O 'novo distrito de Binhai', arrasado pelo incêndio, que deixou pelo menos 50 mortos e mais de 700 feridos, é uma gigantesca zona administrativa que tem o dobro do tamanho de Hong Kong
    Filas de veículos novos que ficaram queimados, contêineres tombados: as explosões desta quinta-feira em uma das zonas portuárias de Tianjin, norte da China, podem afetar a logística das empresas que operam na região.
    O "novo distrito de Binhai", arrasado pelo incêndio, que deixou pelo menos 50 mortos e mais de 700 feridos, é uma gigantesca zona administrativa que tem o dobro do tamanho de Hong Kong.
    Na periferia de Tianjin, uma grande metrópole a 140 km de Pequim, Binhai abriga fábricas de carros, empresas de produção manufatureira, refinarias de petróleo e empresas de tecnologia de ponta.
    Mas, sobretudo, a área é a plataforma logística de um dos maiores portos da China. Ano passado, o volume de contêineres que transitaram por ali superou as 14 milhões de unidades.
    As explosões afetaram uma das zonas portuárias, onde ficava o depósito de produtos químicos.
    Em consequência, as operações no porto estão praticamente paralisadas, afirmou o jornal financeiro Zhengquan Ribao.
    "A expedição e as operações portuárias foram perturbadas e estamos trabalhando com nossos clientes para reduzir o impacto potencial", anunciou a gigante da mineração anglo-australiana BHP Billiton em um comunicado.
    A empresa destacou que seus equipamentos de carga em Tianjin não foram afetados.
    Quase 10.000 carros novos, recentemente importados e estacionados na zona portuária, foram destruídos pelas chamas, incluindo 2.748 veículos da montadora alemã Volkswagen, informou o jornal local Qilu Wanbao.
    Também foram destruídos 1.500 veículos da montadora francesa Renault.
    Uma empresa filial da Toyota na região informou que não foi afetada.
    A fabricante de aviões Airbus que tem uma linha de montagem do modelo A320 em Binhai, afirmou que não foi diretamente afetada, porque a aérea da empresa fica distante do local das explosões.
    As operações no local seguem de maneira "normal", mas o "impacto potencial na logística do porto de Tianjin ainda está sendo avaliada", segundo a Aribus.
    Binhai também abriga a supercalculadora Tianhe-1A, que é o 24º computador mais potente do mundo, segundo as listas de referência.
    A máquina funcionava de maneira normal após a explosão, mas foi desligada por motivos de segurança, já que o edifício no qual fica foi danificado, segundo a agência oficial Xinhua.

    copiado  http://www.afp.com/pt

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