Defesa expõe dez razões para Moro soltar Santana
Advogados pedem ao juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, a soltura do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura; defesa sustenta que o casal 'foge completamente ao perfil de investigados' na operação, "não são nem nunca foram funcionários públicos, não têm nem nunca tiveram contratos com o poder público, não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas"; "Se cometeram algum pecado, foi o de receber recursos lícitos, fruto de trabalho honesto, em conta não declarada no exterior", argumenta ainda; ao todo, advogados apresentam dez motivos para a soltura dos marqueteiros; prazo da prisão temporária do casal, que foi revogada na última sexta por mais cinco dias, vence nesta quinta 3Entre as razões, os advogados Fábio Tofic Simantob e Débora Gonçalvez Perez, que assinam a petição, argumentam que os dois marqueteiros, que trabalharam nas duas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff, de Lula, em 2006, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), "foge completamente ao perfil de investigados" na operação.
"Não são nem nunca foram funcionários públicos, não têm nem nunca tiveram contratos com o poder público, não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas", sustenta a defesa no documento encaminhado ao juiz.
"São empresários de renome do marketing político brasileiro e internacional, e, se cometeram algum pecado, foi o de receber recursos lícitos, fruto de trabalho honesto, em conta não declarada no exterior, crime que, nem mesmo neste egrégio Juízo, costuma sujeitar o réu ao cumprimento de prisão antecipada", argumentam ainda.
Os dois foram presos na quarta-feira 24, no âmbito da 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. Na última sexta-feira 26, Sérgio Moro revogou a prisão temporária dos dois por mais cinco dias. O prazo vence nesta quinta-feira 3. Confira aqui a íntegra do documento apresentado pela defesa de João Santana e Mônica Moura, divulgado pelo blog de Fausto Macedo.
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