Janot nega delação do senador Delcídio
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou nesta quinta-feira 3 que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) tenha feito acordo de delação premiada; "Não sei nem se ele fez delação... Ele vai fazer?", ironizou; Janot afirmou aos jornalistas que não discute "ato jornalístico, que não é jurídico"; vale lembrar que se tivesse havido delação, ela teria sido feita à Procuradoria Geral da República, uma vez que Delcídio é parlamentar e tem foro privilegiado; Janot confirmou esse fato: segundo ele, caberá à PGR, caso haja delação, tomar o depoimento de Delcídio ou de outro parlamentar que venha a fechar acordo de colaboração na Lava Jato; Janot falou após participar da solenidade de posse do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, no Palácio do Planalto- Compartilhe no Facebook
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"Não sei nem se ele fez delação... Ele vai fazer?", ironizou Janot ao ser questionado.
Janot disse que não discute "ato jornalístico, que não é jurídico" e enfatizou que que caberá à Procuradoria-Geral da República tomar o depoimento de Delcídio do Amaral, que foro privilegiado.
Janot deu as declarações ao participar da solenidade de posse do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva.
O 247 já havia adiantado que a assessoria de Delcídio do Amaral negou que o senador tenha firmado delação premiada. O senador petista deverá se manifestar oficialmente, por meio de nota, ainda nesta quinta-feira. (leia mais).
Delcídio prepara nota em que nega delação
Neste momento, a assessoria de comunicação do senador Delcídio Amaral prepara uma nota sobre a suposta delação premiada do parlamentar, que movimenta o mercado financeiro: "negando evidentemente"Neste momento, a assessoria de comunicação do senador Delcídio Amaral prepara uma nota sobre a suposta delação premiada do parlamentar, que movimenta o mercado financeiro: "negando evidentemente"
Leia, abaixo, reportagem do portal Infomoney sobre a suposta delação de Delcídio:
Ibovespa sobe forte em meio a delação premiada de Delcídio do Amaral; dólar cai
SÃO PAULO - O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (3), com as bolsas internacionais
operando sem direção ainda repercutindo a indefinição no cenário para o
petróleo e a possibilidade de mais estímulos na China, além de dados
positivos nos Estados Unidos. Por aqui, o cenário político guia o pregão
com notícia de vazamento da delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), citando Dilma.
Às 10h27 (horário de Brasília), o benchmark da Bolsa
brasileira subia 1,40%, a 45.524 pontos. Já o dólar comercial cai 1,06% a
R$ 3,8466 na venda, enquanto o dólar futuro para janeiro de 2016 recua
1,13% a R$ 3,881. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2017
sobe 2 pontos-base a 14,08%, ao passo que o DI para janeiro de 2021
recua 7 pontos-base a 15,19%.
Delação de Delcídio
A presidente Dilma Rousseff tentou interferir na Operação Lava Jato, segundo delação do senador Delcídio do Amaral, publicada pela revista Isto É desta quinta. O jornalista Ricardo Boechat, da Bandeirantes e também colunista da revista, adiantou a informação. De acordo com a revista, a presidente conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores – principalmente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) – favoráveis às teses das defesas de acusados, em uma tentativa de ajudar empreiteiras e políticos alvos da Operação, segundo o senador.
A presidente Dilma Rousseff tentou interferir na Operação Lava Jato, segundo delação do senador Delcídio do Amaral, publicada pela revista Isto É desta quinta. O jornalista Ricardo Boechat, da Bandeirantes e também colunista da revista, adiantou a informação. De acordo com a revista, a presidente conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores – principalmente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) – favoráveis às teses das defesas de acusados, em uma tentativa de ajudar empreiteiras e políticos alvos da Operação, segundo o senador.
Delcídio foi preso na Operação Lava Jato em 25 de novembro
de 2015 e solto há menos de um mês, mas antes prestou depoimento a PF
(Polícia Federal).
Ações em destaque
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 8,49, +4,81%; PETR4, R$ 5,87, +3,89%) operam em alta de com vazamento de delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), citando Dilma. Os papéis PNs da estatal chegaram a bater os R$ 6,00 (patamar que não viam desde 12 de janeiro), registrando na máxima do dia uma alta de 6,19%. Nos últimos 4 pregões, as ações da petroleira disparam mais de 20%.
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 8,49, +4,81%; PETR4, R$ 5,87, +3,89%) operam em alta de com vazamento de delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), citando Dilma. Os papéis PNs da estatal chegaram a bater os R$ 6,00 (patamar que não viam desde 12 de janeiro), registrando na máxima do dia uma alta de 6,19%. Nos últimos 4 pregões, as ações da petroleira disparam mais de 20%.
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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Também registram ganhos os papéis de bancos como Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 27,80, +2,21%), Bradesco (BBDC3, R$ 25,28, +3,18%; BBDC4, R$ 22,99, +2,63%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 15,23, +3,65%).
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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Por outro lado, seguem em queda as ações de exportadoras de papel e celulose como Fibria (FIBR3, R$ 38,03, -4,81%) e Suzano (SUZB5, R$ 14,79, -4,21%). Ambas são prejudicadas pela baixa do dólar, que faz com que elas percam lucratividade, uma vez que suas receitas são denominadas na moeda norte-americana.
PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve queda de 1,4% no quarto trimestre de 2015 na comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta. Na base de comparação anual, a queda foi de 5,9%. Analistas estimavam retração de 1,6% no quarto trimestre de 2015 frente ao terceiro trimestre, levando em conta a mediana das estimativas da pesquisa Bloomberg. Na base de comparação anual, era esperada queda de 6%. No acumulado de 2015 o PIB recuou 3,8%. O IBGE informa ainda que, em valores correntes, o PIB alcançou R$ 5,904 trilhões.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve queda de 1,4% no quarto trimestre de 2015 na comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta. Na base de comparação anual, a queda foi de 5,9%. Analistas estimavam retração de 1,6% no quarto trimestre de 2015 frente ao terceiro trimestre, levando em conta a mediana das estimativas da pesquisa Bloomberg. Na base de comparação anual, era esperada queda de 6%. No acumulado de 2015 o PIB recuou 3,8%. O IBGE informa ainda que, em valores correntes, o PIB alcançou R$ 5,904 trilhões.
Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta noite de quarta-feira, 2, manter pela quinta vez consecutiva a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. Assim como nas últimas duas reuniões, a decisão não foi unânime: os diretores Sidnei Marques e Tony Volpon votaram para que a Selic subisse 0,5 ponto porcentual. Desde novembro, esses dois membros insistem para que a taxa suba para 14,75% ao ano, o que dá mais indicações de que o BC deva manter os juros em um futuro próximo. O voto dos dois diretores estava sendo considerado pelos analistas do mercado com um importante sinalizador dos próximos passos da política de juros do BC.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta noite de quarta-feira, 2, manter pela quinta vez consecutiva a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. Assim como nas últimas duas reuniões, a decisão não foi unânime: os diretores Sidnei Marques e Tony Volpon votaram para que a Selic subisse 0,5 ponto porcentual. Desde novembro, esses dois membros insistem para que a taxa suba para 14,75% ao ano, o que dá mais indicações de que o BC deva manter os juros em um futuro próximo. O voto dos dois diretores estava sendo considerado pelos analistas do mercado com um importante sinalizador dos próximos passos da política de juros do BC.
Cunha e o STF
Faltando ainda o voto de 5 ministros, o STF (Supremo Tribunal Federal) já atingiu maioria nesta quarta para aceitar o recebimento parcial de uma denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina da Petrobras. Dos 11 ministros da Corte, 6 votaram em favor da abertura da ação penal contra o deputado, sendo que o resto votará nesta quinta-feira. O ministro Teori Zavascki, relator do caso, votou para aceitar somente uma parte da denúncia, por entender que a Procuradoria Geral da República não conseguiu provas mínimas de que Cunha e a ex-deputada Solange Almeida, prefeita de Rio Bonita, participaram de irregularidades na celebração dos contratos de navios-sonda da Petrobras em 2006 e 2007.
Faltando ainda o voto de 5 ministros, o STF (Supremo Tribunal Federal) já atingiu maioria nesta quarta para aceitar o recebimento parcial de uma denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina da Petrobras. Dos 11 ministros da Corte, 6 votaram em favor da abertura da ação penal contra o deputado, sendo que o resto votará nesta quinta-feira. O ministro Teori Zavascki, relator do caso, votou para aceitar somente uma parte da denúncia, por entender que a Procuradoria Geral da República não conseguiu provas mínimas de que Cunha e a ex-deputada Solange Almeida, prefeita de Rio Bonita, participaram de irregularidades na celebração dos contratos de navios-sonda da Petrobras em 2006 e 2007.
- copiado http://www.brasil247.com/pt
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