Paquistão reconhece que direção do talibã está baseada no país
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(Arquivo) O conselheiro de Relações Internacionais do Paquistão, Sartaj Aziz (c)
Estas declarações do conselheiro de Relações Internacionais, Sartaj Aziz, ocorrem após anos de negativas do Paquistão, acusado de apoiar os talibãs, e em plenas negociações para retomar o diálogo entre o Afeganistão e os insurgentes islamitas.
Referindo-se aos talibãs afegãos em declarações feitas na terça-feira em frente a um centro de investigação em Washington, disse: "temos influência sobre eles, já que sua direção está no Paquistão, recebem atendimento médico e suas famílias estão ali".
"Podemos utilizar estes meios de pressão para que venham à mesa" de negociações, acrescentou em declarações publicadas pelo site deste centro, o CFR.
Este conselheiro confirma o que era um segredo aberto, sobretudo desde que o Paquistão se converteu em mediador para organizar um diálogo entre o governo afegão e os insurgentes islamitas.
O Paquistão acolheu há alguns meses uma primeira rodada de diálogos que foram interrompidos após o anúncio da morte do dirigente histórico dos talibãs, o mulá Omar.
Acredita-se que a maioria dos dirigentes talibãs afegãos vive em Quetta (sudoeste do Paquistão).
Aziz indicou que Islamabad já ameaçou expulsar os talibãs do país para obrigá-los a participar do primeiro diálogo direto.
"Antes do encontro de 7 de julho, utilizamos meios de pressão, restringimos seus movimentos, seu acesso aos hospitais e infraestruturas e os ameaçamos: se não negociarem, os expulsaremos", disse.
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