Lava Jato e Conselho de Ética dependiam do afastamento, diz Janot

Lava Jato e Conselho de Ética dependiam do afastamento, diz Janot

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Autor do pedido que resultou no afastamento de Eduardo Cunha (PSDB) da presidência da Câmara e do mandato de deputado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a "normalidade" das investigações contra Cunha na Lava Jato e no Conselho de Ética da Casa dependia de seu afastamento da presidência da Câmara; "Eduardo Cunha vinha demonstrando comportamento incompatível com o cargo, mesmo depois do pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República [para afastá-lo]", disse Janot; no pedido deferido por teori Zavascki, Janot apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações"
5 de Maio de 2016 às 14:25
247 - Autor do pedido que resultou no afastamento de Eduardo Cunha (PSDB) da presidência da Câmara e do mandato de deputado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a "normalidade" das investigações contra Cunha na Lava Jato e no Conselho de Ética da Casa dependia de seu afastamento da presidência da Câmara."Eduardo Cunha vinha demonstrando comportamento incompatível com o cargo, mesmo depois do pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República [para afastá-lo]", disse Janot.
"A regularidade de procedimentos criminais em curso no Supremo Tribunal Federal e a normalidade das apurações submetidas ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados dependiam dessa decisão", afirmou o procurador, segundo declaração divulgada por sua assessoria.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações". Na peça, Janot, chegou a classificar o peemedebista de "delinquente".
Relator da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki determinou na manhã desta quinta o afastamento de Cunha do mandato, portanto, ele não poderá exercer a atividade parlamentar. O ministro afirma que Cunha não tem condições de exercer a Presidência da Câmara diante dos indícios de que pode atrapalhar as investigações contra ele por suposto envolvimento na Lava Jato e também de que sua manutenção fere a imagem da Casa.
"Os elementos fáticos e jurídicos aqui considerados denunciam que a permanência do requerido, o deputado federal Eduardo Cunha, no livre exercício de seu mandato parlamentar e à frente da função de Presidente da Câmara dos Deputados, além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada. Nada, absolutamente nada, se pode extrair da Constituição que possa, minimamente, justificar a sua permanência no exercício dessas elevadas funções públicas", diz trecho da decisão.
 copiado  http://www.brasil247.com/pt/247/poder/

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