O dono da voz e a voz do dono
O experiente repórter Felipe Recondo, do site jurídico Jota e
ex-setorista do Estadão no STF, alinha em artigo o que poderiam ser as
explicações para a inexplicável demora – cinco meses! – para que...
O experiente repórter Felipe Recondo, do site jurídico Jota e ex-setorista do Estadão no STF, alinha em artigo o que poderiam ser as explicações para a inexplicável demora – cinco meses! – para que o senhor Teori Zavascki decidisse por uma cautelar de tamanha gravidade que implicou em afastar o presidente de Câmara e, na prática, cassar seu mandato de deputado, algo inédito na história brasileira.
Recondo enumera as hipóteses opostas:
Parece aquela história das recatadas moças de antigamente – “o que é que ele vai pensar de mim” – com que se temia o homem dominador e dono, a quem ela deveria servir e agradar.
Por isso mesmo revela que a nossa orgulhosa e tronitruante Corte passou a ter um dominador e dono, que controla seus atos com um já introjetado “o que é que ele vai pensar de mim”.
Este dono é a mídia, que nem precisou lhe ordenar:
-Primeiro ela, depois ele. Nesta ordem.
Bastou a capa da Veja logo aós o circo da votação na Câmara: o sinal estava aberto
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog
O dono da voz e a voz do dono
O experiente repórter Felipe Recondo, do site jurídico Jota e ex-setorista do Estadão no STF, alinha em artigo o que poderiam ser as explicações para a inexplicável demora – cinco meses! – para que o senhor Teori Zavascki decidisse por uma cautelar de tamanha gravidade que implicou em afastar o presidente de Câmara e, na prática, cassar seu mandato de deputado, algo inédito na história brasileira.
Recondo enumera as hipóteses opostas:
“A concessão da liminar antes da
votação do impeachment na Câmara seria certamente interpretada como uma
tentativa de interferência do Supremo em favor da presidente Dilma
Rousseff.”
Ou:
“se o ministro Teori Zavascki
concedesse a liminar antes da votação da Câmara, não haveria voto
suficiente no plenário do Supremo para referendar o afastamento de
Cunha.Ministros afirmavam que a interferência do STF seria exagerada e
aparentaria uma tentativa indevida de blindar a presidente Dilma
Rousseff.”
E com o risco de:
” Se a liminar concedida pelo
ministro fosse derrubada, argumentavam no Supremo, a decisão poderia ser
interpretada como salvo-conduto a Cunha.”
Vejam: “seria seria interpretada”, “aparentaria uma interferência”, “poderia ser interpretada”…Parece aquela história das recatadas moças de antigamente – “o que é que ele vai pensar de mim” – com que se temia o homem dominador e dono, a quem ela deveria servir e agradar.
Por isso mesmo revela que a nossa orgulhosa e tronitruante Corte passou a ter um dominador e dono, que controla seus atos com um já introjetado “o que é que ele vai pensar de mim”.
Este dono é a mídia, que nem precisou lhe ordenar:
-Primeiro ela, depois ele. Nesta ordem.
Bastou a capa da Veja logo aós o circo da votação na Câmara: o sinal estava aberto
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog
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