Sete inúteis e dois brigando pelo governo
Serve-me de mote, quase de plágio, o post da criadérrima cobra
Dácio Malta, referência para uma geração de jornalistas cariocas, onde
ele alinhava a folha corrida dos Temer Men que aparecem aí na foto.
Faltam dois:..
Serve-me de mote, quase de plágio, o post da criadérrima cobra Dácio Malta, referência para uma geração de jornalistas cariocas, onde ele alinhava a folha corrida dos Temer Men que aparecem aí na foto.
Faltam dois: Henrique Meirelles e José Serra, que serão assunto para o final.
Mas vamos à descrição de Dácio: curta e grossa.
Francamente, nem bebendo dá para acreditar por um instante.
É o ministério dos inúteis, dos fracassados, dos que tem como resultado de sua carreira política nada mais que sua própria carreira.
Não produziram nada de bom para alguém senão para eles próprios.
Mas restam os dois indigitados: Meirelles e Serra.
A estratégia de Meirelles para obter alívio rápido da inflação chama-se câmbio. Ele está convencido – e com alguma razão, que os preços internos voltaram a ter o dólar como referência e vai trabalhar para a baixa da cotação ou a sua estabilidade, no curto prazo.
Meirelles trabalhará pela estabilidade; já Serra trabalhará por uma “janela de oportunidade” que possa atrair rapidamente capitais para o Brasil e isso implica em uma situação de maior fraqueza do real com, portanto, efeitos inflacionários.
Serra não será um chanceler geopolítico, mas financeiro.
Estes saõs os homens que importam no governo Temer.
Os outros, inclusive o próprio presidente-usurpador, serão meros figurantes.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Serve-me de mote, quase de plágio, o post da criadérrima cobra Dácio Malta, referência para uma geração de jornalistas cariocas, onde ele alinhava a folha corrida dos Temer Men que aparecem aí na foto.
Faltam dois: Henrique Meirelles e José Serra, que serão assunto para o final.
Mas vamos à descrição de Dácio: curta e grossa.
Os homens de Temer da esquerda para direita.
Moreira Franco – A ultima eleição que concorreu foi para prefeito de Niterói. Chegou a ir para o segundo turno, mas por motivos até hoje nebulosos renunciou a candidatura. Depois disso não foi candidato nem ao menos a deputado federal. Não tinha votos.
Henrique Alves – Sete vezes deputado federal concorreu ao governo do Rio Grande do Norte, com o prestígio de ser presidente da Câmara. Dono da afiliada da TV Globo teve, graças a coligação que formou, todo o tempo do mundo na TV: mais de 90%. Perdeu a
eleição para um candidato do PSD.
Romero Jucá – Senador serviu a todos os governos. Foi Sarney, foi Collor, foi Itamar, foi Fernando Henrique, foi Lula, foi Dilma e será Temer. Em 2019 apoiará o governo a ser eleito. Seja ele qual for.
Eduardo Cunha – Esse todos conhecem.
Eliseu Padilha – Outro sem voto. Não se elegeu nem ao menos deputado federal em seu Estado, o Rio Grande do Sul, onde é conhecido como Eliseu Quadrilha.
Geddel Vieira Lima – Outro derrotado. É da Bahia e também sem mandato.
Não tendo o que fazer, esses senhores são os animadores do golpe.
Michel Temer, outro sem voto, é o instrumento para que o Sindicato dos Ladrões chegue ao poder.
Se vencerem, terão pouco mais de dois anos para enriquecerem ainda mais.
Por isso a pressa.
O que vai sair daí? Uma nova política? O império da decência? Austeridade, moralidade, pureza?Moreira Franco – A ultima eleição que concorreu foi para prefeito de Niterói. Chegou a ir para o segundo turno, mas por motivos até hoje nebulosos renunciou a candidatura. Depois disso não foi candidato nem ao menos a deputado federal. Não tinha votos.
Henrique Alves – Sete vezes deputado federal concorreu ao governo do Rio Grande do Norte, com o prestígio de ser presidente da Câmara. Dono da afiliada da TV Globo teve, graças a coligação que formou, todo o tempo do mundo na TV: mais de 90%. Perdeu a
eleição para um candidato do PSD.
Romero Jucá – Senador serviu a todos os governos. Foi Sarney, foi Collor, foi Itamar, foi Fernando Henrique, foi Lula, foi Dilma e será Temer. Em 2019 apoiará o governo a ser eleito. Seja ele qual for.
Eduardo Cunha – Esse todos conhecem.
Eliseu Padilha – Outro sem voto. Não se elegeu nem ao menos deputado federal em seu Estado, o Rio Grande do Sul, onde é conhecido como Eliseu Quadrilha.
Geddel Vieira Lima – Outro derrotado. É da Bahia e também sem mandato.
Não tendo o que fazer, esses senhores são os animadores do golpe.
Michel Temer, outro sem voto, é o instrumento para que o Sindicato dos Ladrões chegue ao poder.
Se vencerem, terão pouco mais de dois anos para enriquecerem ainda mais.
Por isso a pressa.
Francamente, nem bebendo dá para acreditar por um instante.
É o ministério dos inúteis, dos fracassados, dos que tem como resultado de sua carreira política nada mais que sua própria carreira.
Não produziram nada de bom para alguém senão para eles próprios.
Mas restam os dois indigitados: Meirelles e Serra.
A estratégia de Meirelles para obter alívio rápido da inflação chama-se câmbio. Ele está convencido – e com alguma razão, que os preços internos voltaram a ter o dólar como referência e vai trabalhar para a baixa da cotação ou a sua estabilidade, no curto prazo.
Meirelles trabalhará pela estabilidade; já Serra trabalhará por uma “janela de oportunidade” que possa atrair rapidamente capitais para o Brasil e isso implica em uma situação de maior fraqueza do real com, portanto, efeitos inflacionários.
Serra não será um chanceler geopolítico, mas financeiro.
Estes saõs os homens que importam no governo Temer.
Os outros, inclusive o próprio presidente-usurpador, serão meros figurantes.
Porque a investigação sobre Aécio não vale nada?
Houve gente que me achou pessimista quando disse que a
investigação sobre Aécio Neves solicitada ao STF por Rodrigo Janot não
servia para nada. Têm razão estes leitores, isso foi produto de um
velho...
Porque a investigação sobre Aécio não vale nada?
Houve gente que me achou pessimista quando disse que a investigação
sobre Aécio Neves solicitada ao STF por Rodrigo Janot não servia para
nada.
Têm razão estes leitores, isso foi produto de um velho vício meu, fora de moda, de acreditar na isenção das instituições brasileiras.
Mas não porque possam, afinal, “andar” estas apurações.
Afinal, Bernardo Mello Franco lembra hoje, na Folha, que “o procurador Rodrigo Janot levou 559 dias e quatro delações para decidir investigar Aécio Neves na Lava Jato. O senador foi citado pela primeira vez em 21 de outubro de 2014. Naquele dia, Alberto Youssef ligou o tucano a estranhezas em Furnas.”
Com a devida vênia aos veneráveis e aos veniais, este movimento tem outro sentido.
O de atribuir uma hipócrita “imparcialidade” ao massacre judicial que, apos o afastamento de Dilma, tomará conta de polícia, MP e Judiciário que dela ( e de Lula) tiveram mais liberdade e consideração que nunca antes na história deste país.
Não é uma questão mera de caráter de seus integrantes, embora aqui e ali haja consciências altivas que recusem este papel.
Na ditadura, três ministros do STF – Hermes Lima, Vitor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva (e um do STM – o general Pery Beviláqua) foram compulsoriamente aposentados – uma metáfora para a demissão constitucionalmente impossível ,
Agora, nem isso teremos, embora não possa, em nome da esperança que nutro na humanidade, que alguém se insurja quando surgirem os “ajeitos” para Cunha, ao menos enquanto se depende dele para se consolidar o regime de usurpação.
O Brasil está num processo de regressão que seria injusto dizer que é o de 1964. É o da República Velha, totalmente entregue ao poder das oligarquias políticas, temperado com elementos novos como o do mercenarismo religioso mais obtuso – como mostra o vídeo de Temer sendo “recomendado” e “absolvido” do tal alegado “satanismo” por Marco Feliciano.
Coronéis, pastores que se assemelham aos padres que excomungavam dos púlpitos os “sem deus”.
Mas, sobretudo, instituições judiciais que se tornaram braços do poder político-econômico, regidas pelo diapasão da mídia que o vocaliza e, mais importante, avassala o pensamento de parte da classe média.
As consequências deste golpe não serão terríveis apenas no hoje em que se consuma, nem no manhã em qua se debaterá com um país dividido pelos ódios e desmanchado pelo sucateamento de serviços e direitos sociais do trabalhador e da população mais humildes.
Serão também quando sairmos dele pela via eleitoral que tanto temem, porque suas instituições, enxovalhadas pela subserviência, pelo oportunismo e pela cumplicidade com o que se fez ao povo brasileiro não poderão esperar passar ao futuro como guardiães de nossos direitos, mas como guardiães de nossos algozes.
Nada mais agudo e doloroso do que a frase dita por um juiz, Flávio Dino, hoje governador do Maranhão: “ontem, as Forças Armadas; hoje, a toga, supostamente imparcial e democrática
Têm razão estes leitores, isso foi produto de um velho vício meu, fora de moda, de acreditar na isenção das instituições brasileiras.
Mas não porque possam, afinal, “andar” estas apurações.
Afinal, Bernardo Mello Franco lembra hoje, na Folha, que “o procurador Rodrigo Janot levou 559 dias e quatro delações para decidir investigar Aécio Neves na Lava Jato. O senador foi citado pela primeira vez em 21 de outubro de 2014. Naquele dia, Alberto Youssef ligou o tucano a estranhezas em Furnas.”
Com a devida vênia aos veneráveis e aos veniais, este movimento tem outro sentido.
O de atribuir uma hipócrita “imparcialidade” ao massacre judicial que, apos o afastamento de Dilma, tomará conta de polícia, MP e Judiciário que dela ( e de Lula) tiveram mais liberdade e consideração que nunca antes na história deste país.
Não é uma questão mera de caráter de seus integrantes, embora aqui e ali haja consciências altivas que recusem este papel.
Na ditadura, três ministros do STF – Hermes Lima, Vitor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva (e um do STM – o general Pery Beviláqua) foram compulsoriamente aposentados – uma metáfora para a demissão constitucionalmente impossível ,
Agora, nem isso teremos, embora não possa, em nome da esperança que nutro na humanidade, que alguém se insurja quando surgirem os “ajeitos” para Cunha, ao menos enquanto se depende dele para se consolidar o regime de usurpação.
O Brasil está num processo de regressão que seria injusto dizer que é o de 1964. É o da República Velha, totalmente entregue ao poder das oligarquias políticas, temperado com elementos novos como o do mercenarismo religioso mais obtuso – como mostra o vídeo de Temer sendo “recomendado” e “absolvido” do tal alegado “satanismo” por Marco Feliciano.
Coronéis, pastores que se assemelham aos padres que excomungavam dos púlpitos os “sem deus”.
Mas, sobretudo, instituições judiciais que se tornaram braços do poder político-econômico, regidas pelo diapasão da mídia que o vocaliza e, mais importante, avassala o pensamento de parte da classe média.
As consequências deste golpe não serão terríveis apenas no hoje em que se consuma, nem no manhã em qua se debaterá com um país dividido pelos ódios e desmanchado pelo sucateamento de serviços e direitos sociais do trabalhador e da população mais humildes.
Serão também quando sairmos dele pela via eleitoral que tanto temem, porque suas instituições, enxovalhadas pela subserviência, pelo oportunismo e pela cumplicidade com o que se fez ao povo brasileiro não poderão esperar passar ao futuro como guardiães de nossos direitos, mas como guardiães de nossos algozes.
Nada mais agudo e doloroso do que a frase dita por um juiz, Flávio Dino, hoje governador do Maranhão: “ontem, as Forças Armadas; hoje, a toga, supostamente imparcial e democrática
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
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