Com rombo recorde nas contas, Temer amplia aumento do Bolsa Família
Embora tenha chegado ao poder com o discurso de que colocaria as contas públicas em ordem, o interino ampliou o rombo fiscal e não tem parado de fazer "bondades" durante sua fase de governo provisório; em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira 29, ele anunciou reajuste de 12,5% no Bolsa Família, mais que a inflação e que os 9% anunciados anteriormente pela presidente Dilma Rousseff; segundo ele, o aumento está de acordo com as condições econômicas do governo e "não altera em nada a questão orçamentária"; nesta terça, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou o maior déficit primário da história para meses de maio: R$ 15,494 bilhõesEm seu discurso, Temer disse que o aumento no programa está de acordo com as condições econômicas do governo e "não altera em nada a questão orçamentária". "Alardeava-se que nós iríamos prejudicar os direitos sociais. E veio aqui o Osmar Terra anunciar o aumento no Bolsa Família", disse Temer, em referência ao ministro interino do Desenvolvimento Social e Agrário.
O presidente interino defendeu ainda a importância do programa e disse que ele existirá "enquanto houver pobreza extrema no País".
Embora tenha chegado ao poder com o discurso de que colocaria as contas em ordem, Temer ampliou o rombo fiscal e não tem parado de fazer "bondades" durante sua fase de governo provisório. O governo interino aprovou no Congresso revisão da meta fiscal que prevê um rombo de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas em 2016.
Nesta terça-feira, dados apontaram que o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou o maior déficit primário da história para meses de maio: R$ 15,494 bilhões.
Temer também anunciou na cerimônia de hoje a liberação de R$ 700 milhões para a Educação, sem dar detalhes de como será empregado o montante, e disse que "melhorou" o Fies – programa de bolsas para o ensino universitário. Segundo o interino, sua equipe "recuperou" 75 mil vagas do programa, que registrava queda no número de bolsas.
O ministro anterior, Aloizio Mercadante, denuncia que ocorre o contrário. Em nota divulgada no último dia 16, ele disse que as 75 mil vagas anunciadas "estão aquém" do que fora programado pelo governo da presidente eleita Dilma Rousseff, e que, com esse número, Temer corta 90 mil vagas (leia mais).
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