Istambul Vinham da lua-de-mel e sobreviveram ao atentado escondidos num armário Vídeo mostra momento em que bombista-suicida se faz explodir Número de mortos em Istambul sobe para 41. Há 239 feridos

      Vídeo mostra momento em que bombista-suicida se faz explodir


 

 

 

 

Istambul

Vinham da lua-de-mel e sobreviveram ao atentado escondidos num armário





Vinham da lua-de-mel e sobreviveram ao atentado escondidos num armário





Um dos terminais do aeroporto Atatürk fotografado na manhã desta quarta-feira, horas depois do atentado




Jornalista iraquiano estava em Istambul com a mulher, à espera de embarcar para os EUA. No Twitter, contou como fugiu a um dos atiradores
Steven Nabil, um jornalista e ativista iraquiano, estava no aeroporto Atatürk, em Istambul, na altura em que se desenrolou o atentado que fez, até ao momento, 41 vítimas mortais. Estava a regressar a Nova Iorque, EUA, onde vive com a mulher, depois da lua-de-mel. Ela ficou ferida, mas conseguiram sobreviver ao atentado escondidos num armário, mesmo depois de terem encarado de frente um dos bombistas suicidas que disparava ao acaso.
Nabil contou a história no Twitter. Em várias publicações, decidiu partilhar a sucessão de acontecimentos com que se viu confrontado, admitindo que escapou por pouco.
O iraquiano começa por dizer que ele a mulher, recém-casados, estavam de passagem por Istambul depois da lua-de.mel. Enquanto ela ficou sentada num café, Steven decidiu subir ao terceiro andar do aeroporto para ir buscar comida. Foi nesta altura que começou a ouvir tiros - eram quase dez da noite na Turquia - e regressou a correr para o andar de baixo.


Quando chegou, viu o recinto da restauração vazio e o terrorista a disparar na sua direção. Nesta altura, puxou a mulher pelo braço e os dois correram até um salão de cabeleireiro, onde se esconderam num armário. Ali estiveram durante 45 minutos, até que não houve sinal dos terroristas.


"Os gritos das vítimas e o sangue por todo o lado não nos deixaram dormir. Uma criança fitava o sangue em choque", recorda num dos 'tweets' que partilhou.


No armário, conta, pediu à mulher que se mantivesse calma, com receio de que qualquer ruído pudesse atrair um atirador ao local. "Procurei desesperadamente alguma coisa afiada para a proteger caso abrissem a porta e quisessem fazer reféns", conta. Como estratégia de defesa, conseguiram ainda ferver água, que tinha junto a si para atirar ao agressor que se aproximasse. "Queimava-o se ele nos encontrasse no armário, assim a minha mulher podia fugir enquanto eu o distraía e atacava. Foram os 45 minutos mais longos de sempre", diz na última publicação em que conta os pormenores da noite de terror.


O jornalista partilhou ainda uma fotografia, que tirou quando finalmente ele e a mulher se sentiram seguros para sair do armário e se juntaram a outras pessoas que estavam no aeroporto. "Sangue por todo o lado", escreveu na legenda.


Em resultado do atentado, que ainda não foi reivindicado, morreram 41 pessoas, de 13 nacionalidades diferentes, e 239 ficaram feridas.



Número de mortos em Istambul sobe para 41. Há 239 feridos







Atentado ainda não foi reivindicado. Dos 41 mortos, 13 têm nacionalidade estrangeira
O governador de Istambul fez uma atualização dos números do atentado de ontem, terça-feira, no aeroporto Atatürk, em Istambul: ao final da manhã, há a registar 41 mortos e 239 feridos, revelou o gabinete do responsável em comunicado, citado pelas agências internacionais. Pelo menos 13 das vítimas mortais terão nacionalidade estrangeira, das quais três terão dupla nacionalidade. As restantes são naturais da Turquia. Até ao momento, 37 já foram identificadas.
Dos feridos, 109 já tiveram alta dos hospitais, informa a mesma declaração.
O Governo português já adiantou que não há informação de vítimas portuguesas.
Uma fonte do governo turco revelou entretanto as nacionalidades das vítimas mortais. Cinco são da Arábia Saudita, duas do Iraque, uma da Tunísia, uma do Uzbequistão, uma da China, uma do Irão, uma da Ucrânia e outra da Jordânia.


Os estragos do atentado são visíveis na manhã desta quarta-feira. Aeroporto de Atatürk já reabriu após cinco horas encerrado na sequência do atentado



No novo balanço relativo às vítimas mortais, não se incluem os três atacantes.
Nenhum grupo terrorista reivindicou o ataque, ainda que o primeiro-ministro turco já tenha admitido suspeitas de que o atentado tenha sido orquestrado pelo Estado Islâmico. Três indivíduos fizeram-se explodir ontem no aeroporto Atatürk, o terceiro mais movimentado da Europa - depois de Heathrow, em Londres, e do Charles de Gaulle, em Paris.
Todos terão disparado contra os transeuntes antes de se detonarem, tendo dois chegado aos pontos de controlo no acesso ao check-in do aeroporto. O terceiro fez-se explodir no parque de estacionamento, segundo relatos de testemunhas oculares. Até ao momento, os três bombistas suicidas ainda não foram identificados. O ataque ocorreu cerca das 21:50 locais de terça-feira (19:50 em Lisboa).
Um vídeo partilhado no You Tube mostra o momento em que, aparentemente, um dos terroristas é alvejado pela polícia, fazendo-se depois explodir.




Familiares das vítimas, maioritariamente de nacionalidade turca, aguardam junto à morgue em Istambul



Na manhã desta quarta-feira, o aeroporto Atatürk, o maior de Istambul, já voltou a operar, ainda que com poucos voos, segundo o diário turco Hürriyet. Esteve encerrado durante cinco horas.
A maioria dos voos que tinha chegada prevista durante o período do encerramento foi desviada para a cidade de Esmirna, situada a cerca de 300 quilómetros de Istambul. A companhia aérea de bandeira turca, a Turkish Airlines, anunciou que altera ou cancela, de forma gratuita, todos os bilhetes de avião emitidos até 31 de julho.
O segundo aeroporto de Istambul, o de Sabiha Gokcen, foi alvo de um atentado em dezembro de 2015 reivindicado por um grupo curdo, Falcões da Liberdade do Curdistão, que causou uma vítima civil.

copiado  http://www.dn.pt/



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