Antes do decreto para “transferência contábil da Globo”, Temer jantou com Marinho
Poucos dias antes de autorizar uma “transferência contábil” até
agora inexplicada, João Roberto Marinho jantou com Michel Temer no
Palácio do Jaburu, conforme revelou, no dia 13, o Drive do jornalista
Fernando Rodrigues, do...
Poucos dias antes de autorizar uma “transferência contábil” até agora inexplicada, João Roberto Marinho jantou com Michel Temer no Palácio do Jaburu, conforme revelou, no dia 13, o Drive do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, uma newsletter restrita a assinantes.
A empresa e o Governo ainda não deram explicações sobre a até agora misteriosa transferência e seus objetivos.
Não é a primeira vez que a Globo apela para mudanças escriturais para se livrar de maus negócios, como o blog mostrou em fevereiro, quando os irmãos Marinho aproveitaram uma microempresa adormecida para capitaliza-la, mudar seu nome e colocar nela as concessões de televisão.
Em 2013, outra jogada global foi alvo de ação da Receita Federal,que Luiz carlos Azenha narrou na reportagem da Tv Record que reproduzo abaixo, descrevendo como a empresa “conseguiu transformar uma dívida de mais de R$ 2 bilhões em um crédito de mais de R$ 300 milhões, em apenas 30 dias” com uma manobra contábil, que envolveu várias empresas: Globopar, TV Globo e a Globo Rio.
Rodrigues tem razão e a grande mídia tem culpa pelo desinteresse (ou cumplicidade): “sabe-se pouco do que se passa nos corredores do poder”, sobretudo quando a Globo está no meio.
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Poucos dias antes de autorizar uma “transferência contábil” até agora inexplicada, João Roberto Marinho jantou com Michel Temer no Palácio do Jaburu, conforme revelou, no dia 13, o Drive do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, uma newsletter restrita a assinantes.
A empresa e o Governo ainda não deram explicações sobre a até agora misteriosa transferência e seus objetivos.
Não é a primeira vez que a Globo apela para mudanças escriturais para se livrar de maus negócios, como o blog mostrou em fevereiro, quando os irmãos Marinho aproveitaram uma microempresa adormecida para capitaliza-la, mudar seu nome e colocar nela as concessões de televisão.
Em 2013, outra jogada global foi alvo de ação da Receita Federal,que Luiz carlos Azenha narrou na reportagem da Tv Record que reproduzo abaixo, descrevendo como a empresa “conseguiu transformar uma dívida de mais de R$ 2 bilhões em um crédito de mais de R$ 300 milhões, em apenas 30 dias” com uma manobra contábil, que envolveu várias empresas: Globopar, TV Globo e a Globo Rio.
Rodrigues tem razão e a grande mídia tem culpa pelo desinteresse (ou cumplicidade): “sabe-se pouco do que se passa nos corredores do poder”, sobretudo quando a Globo está no meio.
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