costa Sanções? "Infelizmente, a Comissão Europeia já me desiludiu suficientes vezes"







Se isso acontecer significa que a "Comissão Europeia não percebe o que se está a passar hoje na Europa, afirma o primeiro-ministro
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que a aplicação de sanções a Portugal por défice excessivo seria "um péssimo sinal" e apelou à Comissão Europeia para ouvir o que diz o seu presidente.
"Se isso vier a acontecer [a imposição de sanções a Portugal por défice excessivo], isso seria um péssimo sinal, significaria que a Comissão Europeia não perceberia o que se está a passar hoje na Europa", disse o primeiro-ministro, em declarações à entrada para o Conselho Europeu.
Considerando a saída do Reino Unido, a crise dos refugiados, a ameaça terrorista, Costa considerou: "é absolutamente ridículo estarmos a discutir 0,2% da execução orçamental do anterior Governo, para mais num ano em que, mesmo nas piores previsões da Comissão Europeia, é garantido que cumpriremos um défice abaixo dos 3%".
"Infelizmente, a Comissão Europeia já me desiludiu suficientes vezes para eu poder ter a certeza de que não me desilude novamente",adiantou o primeiro-ministro, recomendado ao Colégio de Comissários que "ouça a voz" do seu presidente, Jean-Claude Juncker.
"O presidente Juncker tem tido uma posição particularmente correta e empenhada", considerou.
O primeiro-ministro adiantou ainda que, olhando para a execução orçamental até maio, o país está "muito melhor do que essas previsões" de Bruxelas.
"Todos percebem que perante decisões com o dramatismo da saída do Reino Unido, com a crise dos refugiados, com a ameaça terrorista, com as ameaças externas que impendem sob a Europa, é absolutamente ridículo estarmos a discutir 0,2% da execução orçamental do anterior governo, para mais num ano em que, pela primeira vez, mesmo nas piores previsões da Comissão Europeia, é garantido que cumpriremos um défice abaixo dos 3%", insistiu.
"Há uma revolta geral das pessoas perante a incapacidade da Europa crescer economicamente, não criar emprego, em particular junto da juventude. E, eu acho que aquilo que mais alimenta decisões sobre o Brexit e os populismos é o medo", defendeu o governante, considerando que esta também deve ser uma das áreas de intervenção da União Europeia.
António Costa salientou também ser incompreensível a acusação ao anterior Governo, de Pedro Passos Coelho, de falta de empenho no cumprimento do défice.
"Até COPIADO http://www.dn.pt/

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