Minc de Temer reconhece que farra da Rouanet foi combatida no Governo Dilma O Ministro da Polícia Federal, digo, da Justiça, Alexandre de Moraes deu entrevista e apareceu ontem de “xerife” no caso do desvio de verbas da Lei Rouanet. Não deve ter ficado satisfeito com a...

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Minc de Temer reconhece que farra da Rouanet foi combatida no Governo Dilma

O Ministro da Polícia Federal, digo, da Justiça, Alexandre de Moraes deu entrevista e apareceu ontem de “xerife” no caso do desvio de verbas da Lei Rouanet. Não deve ter ficado satisfeito com a...

Minc de Temer reconhece que farra da Rouanet foi combatida no Governo Dilma

CHEFIA
O Ministro da Polícia Federal, digo, da Justiça, Alexandre de Moraes deu entrevista e apareceu ontem de “xerife” no caso do desvio de verbas da Lei Rouanet.
Não deve ter ficado satisfeito com a nota do “já que não tem outro jeito” Ministro da Cultura – não lembro o nome, você lembra? – do Governo Temer.
Ele diz que: 1- as irregularidades foram achadas em 2011; 2- que eram apuradas em conjunto com o Ministério Público; 3-  que “foram inabilitadas de forma cautelar oito proponentes ligados ao empresário Antonio Carlos Belini Amorim”; 4- que “de 48 projetos analisados, 33 foram reprovados em análise referente ao cumprimento do objeto. Os demais ainda estão em fase de análise”.
Ou seja, “Xandão” pegou o caso pronto, viu que acertar a Lei Rouanet podia cair no gosto dos coxinhas, pela chance de atribuir aos “barbudinhos do PT na área da Cultura” alguma ideia de que estivessem metidos em irregularidades e armou o circo, no qual, aliás, só estavam mesmo os “brancos, bonitos e bem-nascidos” que ainda por cima xingavam Lula nas redes sociais.
Veja a nota do Minc, expedida hoje, que deixa o Ministro da Polícia como engenheiro de obra pronta:
29.06.2016 – 9:00
Sobre processos relacionados à Bellini Cultural, o Ministério da Cultura explica:
A investigação que culminou com a operação Boca Livre teve início em 2011, quando o Ministério da Cultura recebeu denúncia anônima, encaminhada pelo Ministério Público Federal, contra Antonio Carlos Belini Amorim. Dentre outros aspectos, a denúncia apontava a prática de fraude em documentos fiscais e desvio de recursos, bem como a não execução de projetos culturais e impropriedades nas prestações de contas. Além disso, a denúncia apontou o envolvimento de amigos e familiares de Antonio Carlos nas fraudes. Nesse contexto, o MinC informou ao MPF que priorizaria a análise dos projetos ligados ao grupo.
Desde o início de tais análises, realizadas pela Coordenação-Geral de Acompanhamento e Avaliação do Ministério da Cultura (CGAAV/MinC), foram inabilitadas de forma cautelar oito proponentes ligados ao empresário Antonio Carlos Belini Amorim.
Os proponentes foram diligenciados a apresentar as prestações de contas parciais para análise e verificação de irregularidades nos projetos que estavam em fase de execução. Em relação aos projetos que já tinham apresentado a prestação de contas final, as análises referentes ao cumprimento do objeto foram realizadas considerando os termos da denúncia.
As análises realizadas pela CGAAV confirmaram as informações constantes da denúncia inicial: de 48 projetos analisados, 33 foram reprovados em análise referente ao cumprimento do objeto. Os demais ainda estão em fase de análise.
Em 2014, outras duas empresas ligadas ao grupo Bellini foram identificadas e inabilitadas de forma cautelar: Vision Mídia e Propaganda Ltda. e Pacatu Cultura, Educação e Aviação e as mesmas medidas foram adotadas em relação aos seus projetos.
Em suma, foram identificadas alterações nos projetos, sem anuência do MinC, realização de eventos em benefício dos patrocinadores e circulação dos recursos captados entre as empresas do Grupo Bellini (uma contratava a outra para prestação de serviços nos projetos).

 copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog

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