Cunha, agora, quer se fazer de “vítima” do impeachment…
Eduardo Cunha, conviva das noites de domingo do vice-presidente em
exercício, agora está usando o Facebook para publicar memes onde se
coloca como vítima de uma conspiração do Governo Dilma e da Procuradoria
Geral da...
Por Fernando Brito · 28/06/2016
Eduardo Cunha, conviva das noites de domingo do vice-presidente em exercício, agora está usando o Facebook para publicar memes onde se coloca como vítima de uma conspiração do Governo Dilma e da Procuradoria Geral da República.
Embora não tenha uma palavra para explicar as falcatruas com provas materiais em que está metido, acusa o ex-ministro Jaques Wagner de ter oferecido, além dos votos do PT no Conselho de Ética, a garantia – que só poderia ser obtida com a cumplicidade de Rodrigo Janot – de “não haveria qualquer menção ao nome de minha mulher e de minha filha”.
Diz que, a cada denúncia que surgia contra ele, pedia-se o seu afastamento da presidência da Câmara, como forma de evitar o impeachment, esquecido de que o Supremo levou cinco meses para julgar o pedido para que fosse afastado.
E o mais curioso: sugere que estava correndo risco de morte e que, por isso, assinou com antecedência a abertura do processo de impeachment, colocou no cofre e deu ordens para que fosse publicada “caso lhe acontecesse alguma coisa”.
Quem dizer que ele estava sendo ameaçado? Ah, Cunha, por favor…Você era Presidente da Câmara, que conta com um corpo de polícia próprio e certamente não perderia a oportunidade de dar queixa se tivesse algo de concreto acontecendo.
Mas, em se tratando de alguém que pretende que as pessoas que acreditem que o dinheiro na Suíça, no nome dele, nas contas dele, com a assinatura dele, não era dele, nada pode espantar.
A não ser que ainda esteja solto e se encontrando com o presidente da República em exercício para discutir quem é que vai mandar na Câmara dos Deputados.
É com este que você tem de tomar cuidado, Cunha.
E vice-versa.
copiado http://www.tijolaco.com.br/bloPor Fernando Brito · 28/06/2016
Eduardo Cunha, conviva das noites de domingo do vice-presidente em exercício, agora está usando o Facebook para publicar memes onde se coloca como vítima de uma conspiração do Governo Dilma e da Procuradoria Geral da República.
Embora não tenha uma palavra para explicar as falcatruas com provas materiais em que está metido, acusa o ex-ministro Jaques Wagner de ter oferecido, além dos votos do PT no Conselho de Ética, a garantia – que só poderia ser obtida com a cumplicidade de Rodrigo Janot – de “não haveria qualquer menção ao nome de minha mulher e de minha filha”.
Diz que, a cada denúncia que surgia contra ele, pedia-se o seu afastamento da presidência da Câmara, como forma de evitar o impeachment, esquecido de que o Supremo levou cinco meses para julgar o pedido para que fosse afastado.
E o mais curioso: sugere que estava correndo risco de morte e que, por isso, assinou com antecedência a abertura do processo de impeachment, colocou no cofre e deu ordens para que fosse publicada “caso lhe acontecesse alguma coisa”.
Quem dizer que ele estava sendo ameaçado? Ah, Cunha, por favor…Você era Presidente da Câmara, que conta com um corpo de polícia próprio e certamente não perderia a oportunidade de dar queixa se tivesse algo de concreto acontecendo.
Mas, em se tratando de alguém que pretende que as pessoas que acreditem que o dinheiro na Suíça, no nome dele, nas contas dele, com a assinatura dele, não era dele, nada pode espantar.
A não ser que ainda esteja solto e se encontrando com o presidente da República em exercício para discutir quem é que vai mandar na Câmara dos Deputados.
É com este que você tem de tomar cuidado, Cunha.
E vice-versa.
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