Marta diz que eleitor da periferia não dá “a menor relevância” a impeachment Eu sou meio antiquado, daquele tipo de as feministas mais radicais chamariam de machista porque (quando não esqueço, por distraído) abre porta, puxa cadeira para a mulher sentar (embora ultimamente algumas achem que é...

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Marta diz que eleitor da periferia não dá “a menor relevância” a impeachment

Eu sou meio antiquado, daquele tipo de as feministas mais radicais chamariam de machista porque (quando não esqueço, por distraído) abre porta, puxa cadeira para a mulher sentar (embora ultimamente algumas achem que é...

Marta diz que eleitor da periferia não dá “a menor relevância” a impeachment

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Eu sou meio antiquado, daquele tipo de as feministas mais radicais chamariam de machista porque (quando não esqueço, por distraído) abre porta, puxa cadeira para a mulher sentar (embora ultimamente algumas achem que é para cair) e, por isso, vou controlar os adjetivos ao comentar a entrevista da senhora Marta Suplicy ao El País.
Não vou falar das relações dela com o PT, embora saiba que, em  casamentos políticos terminados deva-se agir sempre como nos casamentos propriamente ditos: deve haver decoro com relações de companherismo, que podem ter se dissolvido mas que nem por isso deixam de merecer respeito, mais ainda se foram sinceras.
Falo apenas de suas relações com dois tipos de eleitores.
Os pobres, da periferia. A estes, sua posição pró-impeachment, na sua avaliação, não faz a menor diferença. Pobre não liga para isso, certo?
A classe média, a dos restaurantes e dos aviões. Para estes, a alegria porque,  deixando de ser petista como foi ao longo de três décadas, limpou-se da mácula de ter sido o que achava que devia ser e é, agora, palatável a quem se repugnava de ser a socialite com compromissos sociais.
Trair, ao contrário do que muitos pensam, não é um gesto, apenas. Este pode acontecer, por confusão, mágoa, solidão e é, em geral, seguido de arrependimento, se magoa.
Trair é uma atitude mental, quando você passa a ser contrário do que foi ou do que fingiu ser. É adotar para si o pensamento que sempre disse repudiar.
Veja os trechos onde Marta mostra que entregou seu pensamento aos adversários.
R. Acho que são dois momentos diferentes. Quando eu saí do PT eu senti que houve uma compreensão grande mesmo entre os petistas mais acirrados. Na militância como um todo. Com a questão do impeachment, eu acho que a militância petista radicalizou. Porque está tentando salvar o insalvável. Agora, na periferia, com as pessoas que são minhas eleitoras e foram do PT, isso não tem a menor relevância. Eles acham que, e isso é até interessante, que tanto faz o partido que eu estou. Eles me dizem: ‘eu voto em você porque você fez pra gente’. Eles estão muito contra o PT, se sentem traídos pelo atual prefeito, então a situação é essa.
P. Na sua avaliação então esse eleitorado que se sentiu traído com o voto pró-impeachment já não seria talvez o seu eleitorado para esta eleição?
R. Não, não… Desculpe, acho que não me fiz clara. Esse eleitorado dito petista da periferia não vota mais no Haddad. Eles falam: o prefeito nos abandonou. Então esse eleitorado que eu tinha na periferia continua, não teve diferença. E eu tive um benefício. Por exemplo, eu vou a um restaurante mais de classe média, no centro, ou no avião, eu escuto muito isso, as pessoas dizem: ‘olha, eu nunca votei em você porque você era do PT e agora vou votar’. Então eu ganhei um novo perfil de eleitor.
copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog/

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