PJPJ apreende bens culturais "desviados" pelo diretor do museu da Presidência
PJ apreende bens culturais "desviados" pelo diretor do museu da Presidência
Diogo
Gaspar foi detido por suspeitas de tráfico de influência, falsificação
de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em
negócio e abuso de poder
Diversos
bens culturais e artísticos alegadamente "descaminhados de instituições
públicas" foram hoje apreendidos pela Polícia Judiciária na operação
"Cavaleiro" que levou à detenção do diretor do Museu da Presidência,
Diogo Gaspar informou a PJ.
Durante a
operação foram efetuadas 10 buscas domiciliárias e não domiciliárias e
apreendidos "relevantes elementos probatórios" e "diversos bens
culturais e artísticos que, presumivelmente, terão sido descaminhados de
instituições públicas", indica a Unidade Nacional de Combate à
Corrupção (UNCC) da PJ.
A investigação
começou em abril de 2015 para averiguar suspeitas de crimes de tráfico
de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso,
participação económica em negócio e abuso de poder.
A
operação "Cavaleiro" foi dirigida pelo Departamento de Investigação e
Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolveu magistrados, inspetores e peritos
da Polícia Judiciária.
O detido vai ser sujeito a primeiro interrogatório judicial.
Diogo Gaspar dirige o Museu da Presidência desde 2001, era então Presidente da República Jorge Sampaio.
Em
fevereiro último, Diogo Gaspar foi condecorado pelo ex-Presidente da
República Cavaco Silva com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago,
numa cerimónia de Imposição de Insígnias.
De
acordo com o descritivo na página online do Museu da Presidência da
República, este tem como missão o estabelecimento de uma relação
interativa entre o cidadão visitante e o museu que representa a
instituição presidencial, promovendo de forma apelativa a participação
dos visitantes ao nível social, cultural e artístico.
copiado http://www.dn.pt/
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