PJPJ apreende bens culturais "desviados" pelo diretor do museu da Presidência
PJ apreende bens culturais "desviados" pelo diretor do museu da Presidência
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José Sena Goulão / Lusa
Diogo
Gaspar foi detido por suspeitas de tráfico de influência, falsificação
de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em
negócio e abuso de poder
Diversos
bens culturais e artísticos alegadamente "descaminhados de instituições
públicas" foram hoje apreendidos pela Polícia Judiciária na operação
"Cavaleiro" que levou à detenção do diretor do Museu da Presidência,
Diogo Gaspar informou a PJ.
Durante a
operação foram efetuadas 10 buscas domiciliárias e não domiciliárias e
apreendidos "relevantes elementos probatórios" e "diversos bens
culturais e artísticos que, presumivelmente, terão sido descaminhados de
instituições públicas", indica a Unidade Nacional de Combate à
Corrupção (UNCC) da PJ.
A investigação
começou em abril de 2015 para averiguar suspeitas de crimes de tráfico
de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso,
participação económica em negócio e abuso de poder.
A
operação "Cavaleiro" foi dirigida pelo Departamento de Investigação e
Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolveu magistrados, inspetores e peritos
da Polícia Judiciária.
O detido vai ser sujeito a primeiro interrogatório judicial.
Diogo Gaspar dirige o Museu da Presidência desde 2001, era então Presidente da República Jorge Sampaio.
Em
fevereiro último, Diogo Gaspar foi condecorado pelo ex-Presidente da
República Cavaco Silva com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago,
numa cerimónia de Imposição de Insígnias.
De
acordo com o descritivo na página online do Museu da Presidência da
República, este tem como missão o estabelecimento de uma relação
interativa entre o cidadão visitante e o museu que representa a
instituição presidencial, promovendo de forma apelativa a participação
dos visitantes ao nível social, cultural e artístico.
copiado http://www.dn.pt/
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