Portugal diz que Guiné Equatorial deve abolir pena de morte "de imediato"
Guiné Equatorial: o que falta para acabar com a pena de morte e será que Obiang vai a Fátima em 2017?
Foto de família dos chefes de Estado e de governo da CPLP
| EPA/CADU GOMES
Presidente da República e Primeiro-ministro saíram satisfeitos com as garantias de Obiang na cimeira da CPLP
O
assunto de que toda a gente fugiu durante três dias, marcou claramente a
conferência de imprensa final de Marcelo Rebelo de Sousa e de António
Costa. Ambos saíram satisfeitos com os progressos apresentados pela
Guiné Equatorial mas ambos admitem também que ainda há muito caminho a
percorrer.
No que diz respeito à pena
de morte, há uma moratória que faz com que juridicamente já não seja
possível aplicar esta sanção naquele país, mas o processo de abolição
ainda não é irreversível. É por isso que Teodoro Obiang pede agora aos
Estados membros da CPLP que prestem apoio técnico.
Quanto
à introdução do Português, Marcelo Rebelo de Sousa diz que estão a ser
dados passos importantes mas que "é impossível mudar um sistema
linguístico em dois anos".
E, por fim, a
Guiné Equatorial garante que já ratificou os estatutos da CPLP. Se tudo
isto se confirmar, começam a ficar garantidas
as três condições mais importantes para que o país liderado com mão de ferro por Obiang permaneça na CPLP.
Questionado
pelos jornalistas sobre se convidou Obiang para ir ao centenário de
Fátima no próximo ano, tal como fez na Cimeira Ibero-Americana, Marcelo
Rebelo de Sousa não respondeu diretamente à pergunta. Limitou-se a dizer
que todos os chefes de Estado são bem-vindos. Quem sabe se, em 2017, o
Santuário de Fátima não recebe mesmo o Presidente da Guiné Equatorial.
copiado http://www.dn.pt/portugal/interior/g
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