EUA
FBI não encontra ligações entre Trump e Kremlin
REUTERS/Carlo Allegri
O
The New York Times insiste que "não apareceram provas" que liguem Trump
ou alguém do seu círculo político ou empresarial à Rússia
O
FBI não encontrou ligações do candidato republicano à Casa Branca,
Donald Trump, à Rússia, no âmbito de investigações ao alegado
envolvimento do Kremlin na campanha presidencial dos Estados Unidos, de
acordo com o The New York Times.
Segundo
escreveu na segunda-feira o jornal nova-iorquino, o FBI investigou os
assessores mais próximos de Trump, procurou conexões com magnatas
financeiros russos, com responsáveis pelos ataques informáticos ao
Partido Democrata e seguiu uma pista sobre uma comunicação entre o
candidato republicano e um banco da Rússia.
"Os
agentes asseguram que nenhuma das investigações estabeleceu, até agora,
qualquer vínculo entre Trump e o Governo russo", refere o diário The New York Times, sem identificar as fontes.
Além
disso, a polícia federal norte-americana acredita que o ataque a contas
de correio eletrónico de dirigentes democratas nos últimos meses, pelos
quais a Casa Branca responsabilizou a Rússia, tem como objetivo afetar a
campanha norte-americana e não ajudar Donald Trump.
Depois
de o FBI ter reaberto, na sexta-feira, a 11 dias das eleições
presidenciais, a investigação a Hillary Clinton por ter utilizado um
endereço de e-mail pessoal para comunicações oficiais quando era
secretária de Estado (2009-2013), os democratas desafiaram o seu
diretor, James Comey, a revelar os dados sobre as alegadas ligações do
candidato republicano com o Governo da Rússia.
O The New York Times insiste que "não apareceram provas" que liguem Trump ou alguém do seu círculo político ou empresarial à Rússia.
Parte
da investigação do FBI esteve centrada no ex-chefe de campanha de
Trump, Paul Manafort, que surge numa lista de pagamentos do partido do
Presidente ucraniano deposto Ianukovich, um aliado de Moscovo.
A
cadeia NBC reportou, também na terça-feira, que a investigação a Paul
Manafort continua aberta, mas o The New York Times aponta que esse caso
explora as ligações entre Manafort e "um Governo cleptocrático na
Ucrânia" e não uma influência da Rússia sobre a campanha de Donald
Trump.
O artigo também aponta que as
investigações do FBI entre agosto e setembro em busca de uma ligação
financeira entre a Rússia e pessoas próximas de Trump, das quais o
Congresso foi informado, também não deram resultados.
Desde
que se lançou na corrida à Casa Branca, Trump elogiou o Presidente
russo, Vladimir Putin, como um "grande líder" e as suas manobras na
Ucrânia ou na Síria, o que lhe valeu críticas dos democratas, mas também
de republicanos.
copiado http://www.dn.pt/mundo/interior/
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