Fillon alinhado com um país "mais à direita que nunca" O ex-primeiro-ministro impôs-se na primeira volta das primárias do centro-direita francês com mais de 44% dos votos e posiciona-se como favorito para ser o candidato conservador às presidenciais de 2017


O ex-primeiro-ministro impôs-se na primeira volta das primárias do centro-direita francês com mais de 44% dos votos e posiciona-se como favorito para ser o candidato conservador às presidenciais de 2017

O ex-primeiro-ministro impôs-se na primeira volta das primárias do centro-direita francês com mais de 44% dos votos e posiciona-se como favorito para ser o candidato conservador às presidenciais de 2017
François Fillon, favorito nas primárias do centro-direita francês, considerou hoje o seu posicionamento ideológico mais em sintonia do que o do seu rival, Alain Juppé, com um país que "está mais à direita que nunca".
"Alain Juppé apresentou um programa que me parece distanciado do centro de gravidade da direita, mas também do país, que está mais à direita que nunca", assinalou Fillon, numa entrevista divulgada hoje no diário Le Figaro.
O ex-primeiro-ministro François Fillon impôs-se no domingo na primeira volta das primárias do centro-direita francês com mais de 44% dos votos e posiciona-se como favorito para ser o candidato conservador às presidenciais de 2017. O também ex-chefe de Governo Alain Juppé ficou em segundo lugar com 28,5%.
Na entrevista, Fillon (chefe do executivo entre 2007-2012) rejeita os argumentos de Juppé, que se apresenta como a melhor opção para unir um amplo espetro político e impedir a ascensão da Frente Nacional, cuja líder, Marine Le Pen, é apontada em todas as sondagens como a favorita para vencer a primeira volta das presidenciais.
"Para evitar que os extremistas cheguem ao poder fazem falta resultados reais e rápidos", porque "se não se aceitar tomar medidas radicais, a situação do país continuará a piorar", disse.
Fillon também respondeu às críticas do rival acerca do seu programa económico, classificado de excessivamente liberal e capaz de generalizar os protestos sociais e bloquear o país.
Já hoje, Alain Juppé alertou que o programa de François Fillon bloqueará a sociedade francesa devido à reação que provocarão as suas reformas "excessivas".
"Esse programa (de Fillon) é demasiado duro e provocará bloqueios na sociedade francesa", disse, numa entrevista à rádio Europe 1, adiantando que o seu é "um programa ambicioso, mas realista".
Para Fillon, "é o 'status quo' que irrita os franceses" e não se deve confundir as posições de "alguns sindicatos" com as da rua, pelo que disse estar preocupado com o diálogo social, mas não se deixar "impressionar por um certo número de corporativismos".
Alain Juppé contrapõe que o programa de Fillon fará aumentar o défice para 4,7% do Produto Interno Bruto, quando o compromisso de França é colocá-lo abaixo dos 3% em 2017.
Segundo uma sondagem do instituto Odoxa divulgada hoje pela rádio France Info, Fillon ganhará a segunda volta das primárias no próximo domingo com 65% dos votos, obtendo Juppé 35%.
O inquérito foi realizado antes de Nicolas Sarkozy prometer o seu apoio a Fillon na segunda volta, por considerar que tem o programa mais próximo do seu.
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