Governo Golpista consegue ludibriar a Opinião Pública? Indicador do Poder de Compra das Famílias: Era Social-Desenvolvimentista X Velha Matriz Neoliberal

  Indicador do Poder de Compra das Famílias: Era Social-Desenvolvimentista X Velha Matriz Neoliberal

 

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A análise da inflação brasileira tem sido realizada com foco apenas nas suas mudanças conjunturais, p.ex., no estelionato eleitoral com Joaquim Levy houve um choque tarifário que elevou sua taxa (IPCA) atingir 10,7% no ano de 2015. Porém, falta uma abordagem estruturalista para explicar porque aqui o sistema complexo de preços relativos, mesmo na ausência de choques, propicia a emergência de uma taxa de inflação muito superior a outros países de mesmo porte.
Uma variação súbita de algum preço (“choque“) cria conflito distributivo em relação aos demais preços, se não há o reconhecimento de perda de poder aquisitivo como price-takers, levando a uma nova compatibilidade distributiva. O comportamento usual dos agentes, no Brasil, é de price-makers, ou seja, reativo ou indexado: todos querem a reposição inflacionária integral. Quando há um reajuste geral olhando para trás (a inflação do ano passado), e não para frente (a perspectiva de manter ou elevar o número de seus clientes e ganhar na massa de lucro), a inflação se mantém, de maneira inercial, elevada.
Nesse sentido, quando há perspectiva de aumento do mercado consumidor, devido  a maior poder aquisitivo das famílias, como houve na Era Social-Desenvolvimentista (2003-2014), tal estratégia maximização de ganho de escala se viabiliza. Tanto que a taxa de inflação ficou abaixo do teto da meta (6,5%) durante dez anos (2005-2014). Bastou a volta da Velha Matriz Neoliberal (VMN) com sua ideologia de liberalização súbita de preços (antes) administrados que a taxa de inflação fugiu do controle.
Sergio Lamucci (Valor, 31/10/16) informa que o poder de compra das famílias recuou com força em 2015 e 2016, explicando a queda do consumo privado nesse período da VMN. Para 2017, a expectativa é de leve alta do indicador, mas o ritmo deverá ser insuficiente para impulsionar os gastos dos consumidores do país.
Segundo estimativas da Tendências Consultoria Integrada, depois de cair 2,8% no ano passado, o poder de compra dos brasileiros vai encolher mais 7% neste ano, descontada a inflação, em um cenário de um governo temeroso, marcado pela retração do crédito e queda da massa ampliada de renda. Em dois anos, é uma queda real de quase 10%.

O objetivo do indicador é analisar em conjunto a dinâmica da renda real, do emprego e do crédito — os “principais condicionantes do consumo das famílias”. Ele é definido a partir de:
  1. a massa ampliada de rendimentos e
  2. as captações líquidas de crédito pelas famílias, esta calculada pela diferença entre os novos empréstimos concedidos à pessoa física e os pagamentos do serviço da dívida.
A massa ampliada engloba:
  1. a massa da renda do trabalho (a combinação do salário médio real e do número de trabalhadores),
  2. a de benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
  3. a do Bolsa Família e
  4. a de outras fontes, como juros e aluguéis.
Desse total de rendimentos, são deduzidas a arrecadação de Imposto de Renda e as contribuições previdenciárias.
O indicador mostra que o poder de compra das famílias cresceu continuamente entre 2003 e 2014 (Era Social-Desenvolvimentista), até atingir o recorde de R$ 3,5 trilhões, em valores de setembro deste ano, atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano passado, houve uma queda real de 2,8% Foi um recuo mais tímido e totalmente puxado pelo crédito.
Em 2015, as novas concessões de empréstimos para a pessoa física com recursos livres caíram 10,7%, descontada a inflação. Já a massa ampliada de rendimentos cresceu 1,2% em termos reais, especialmente por causa do comportamento da massa de salários. Medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, ela ainda teve aumento real no ano passado, de 1,4%.
Em 2016, com seis meses do governo golpista e neoliberal, tanto o crédito quanto a massa de renda puxam o poder de compra para baixo. A queda prevista para o indicador é bem mais forte, refletindo a deterioração das condições de emprego e renda e a continuidade da retração do mercado de crédito. A estimativa é de que ele encolha para R$ 3,16 trilhões neste ano.
Nas projeções da Tendências, a massa ampliada de rendimentos vai cair 4,1% neste ano, já descontada a inflação, principalmente devido à queda de 5% previsto para a massa de salários. A de benefícios previdenciários deve ter um aumento real de 1,1%. Já os novos empréstimos para a pessoa física tendem a recuar 11,7%, prevê a consultoria.
Esse cenário ruim para o poder de compra das famílias explica a expressiva contração do consumo das famílias em 2015 e 2016. Com peso de mais de 60% no PIB, o consumo encolheu 4% no ano passado e deve recuar mais 4,3% neste ano, segundo a Tendências. Em 2015, a economia brasileira teve retração de 3,8%, devendo ter queda de mais de 3% em 2016.

Governo Golpista consegue ludibriar a Opinião Pública?


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Os golpistas apostaram que o golpe iria reverter as expectativas. Acreditavam que, daí em frente, com eles usurpando o poder executivo, tudo seria diferente e sairia a mil maravilhas. Seu exército de “chapas-brancas” foi colocado na mídia para, supostamente, serem “formadores-de-opinião”. Fracasso total (confira acima a avaliação do governo golpista)!
A falsa “opinião especializada”, como “aprendiz de feiticeiro”, acreditou que a insistente repetição cotidiana nos jornalecos brasileiros das palavrinhas mágicas “confiança”, “credibilidade”, “seriedade”, “produtividade”, “eficiência”, “eficácia”, “disciplina”, “cenário otimista”, entre outras do jargão Yuppie, usado e abusado por jovens executivos neoliberais em escalada social, bastaria para reverter as expectativas pessimistas quanto ao futuro nacional. Porém, no mundo real das vendas e dos financiamentos, não se percebe nenhuma recuperação do crescimento. Promessa vazia ou propaganda enganosa de retomada sem a objetividade de indícios firmes de melhora no ritmo de vendas não enganam a subjetividade dos tomadores de decisões de investimentos.
Um problema desafiante é  como superar a imagem mundial negativa de um país que não respeita o resultado da eleição democrática com a vitória de um determinado programa de governo: o social-desenvolvimentista.  E os golpistas tentam implementar o programa neoliberal oposto ao vencedor nas quatro últimas eleições!
O sentimento de traição ao seu voto está arraigado na maioria do eleitorado. Só será superado com nova eleição democrática.
Enquanto isso, a palavra-de-ordem é  a resistência democrática. Devemos combater o oportunismo político que tenta aproveitar a ocasião para obter sucesso em seu propósito de imobilizar os próximos governos e cortar benefícios sociais. Tudo isso em nome de manter a capacidade de pagamento de juros disparatados sem fazer uso de uma tributação progressiva sobre as rendas e as riquezas dos super-ricos das castas de guerreiros, aristocratas, comerciantes e sábios-tecnocratas/pregadores que apoiaram o golpe.
A retomada do crescimento econômico não depende apenas da subjetividade de alguns líderes empresariais. Os ludibriadores imaginam que, no capitalismo, tudo se reduz à psicologia empresarial.
Porém, os empreendedores, sem dados objetivos para apostarem na viabilidade dos projetos e sem receberem os costumeiros incentivos fiscais-creditícios, jamais investirão. Mesmo porque a alta administração das maiores empreiteiras de obras públicas se encontra “imobilizada” às voltas com a justiça…
Não adianta o ministro da Fazenda fazer sua pregação e rezar sua ladainha diária. Ele já perdeu sua credibilidade desde quando cometeu atrozes “barbeiragens” no comando do Banco Central do Brasil. Em 2004, ele levou “um susto” e freou a retomada do crescimento da economia brasileira. Em 2008, foi na contra-mão dos bancos centrais no mundo, aumentando a taxa de juros quando todos eles abaixavam. É o maior responsável pelo stop-and-go da década passada na economia brasileira!
Aliás, ele é monocórdio. Antes, só tinha um discurso: “Banco Central tem uma única meta — a taxa de inflação — e um único instrumento — a taxa de juros”. Resultado: a disparidade desta sem se importar com a taxa de desemprego e a taxa de câmbio levou à perda de competitividade da indústria brasileira. Se a FIESP golpista o apoia, ela merece ser vista como cúmplice da desindustrialização brasileira!
O “ajuste fiscal” — a única política econômica que ele adota –, apresentado como panaceia, está fracassando, pois é apenas depressivo. Simplesmente, agrava a maior depressão de toda a história econômica brasileira. Com a queda real do PIB em 7% no biênio, todos os indicadores, especialmente, o de endividamento bruto, em relação a esse denominador se agravam.
A dívida líquida do setor público alcançou R$2.699,9 bilhões (44,1% do PIB) em setembro de 2016. No ano, houve elevação de 7,9 p.p. na relação DLSP/PIB, decorrente de:
  1. o impacto da incorporação de juros (+4,8 p.p.),
  2. a valorização cambial de 16,9% no período (+3,3 p.p.),
  3. o deficit primário (+1,4 p.p.),
  4. o efeito do crescimento do PIB nominal pelo aumento dos preços (-1,3 p.p.), e
  5. o ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (-0,3 p.p.).
A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$4.329,7 bilhões em setembro (70,7% do PIB).
A maior parte do déficit primário no mês e no ano é decorrente do saldo negativo da Previdência, que sofre com a queda brutal das receitas decorrente do aumento do desemprego e da crise econômica No ano, o déficit na Previdência Social é de R$ 112,6 bilhões, mais que o dobro dos R$ 54,2 bilhões em igual período de 2015. No mês passado, o déficit primário do governo central foi também o maior para meses de setembro em 20 anos, somando R$ 25,3 bilhões. O déficit primário acumulado no ano atinge R$ 96 bilhões, o maior desde 1997!
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Com déficit de R$ 190,5 bilhões, o resultado primário do governo central em 12 meses evidencia o tamanho do problema fiscal. A aprovação irresponsável do Congresso golpista da meta do déficit primário para o ano de R$ 170,5 bilhões comprovou sua postura de “aprovar tudo que antes negava” com seu único propósito de derrubar o governo Dilma.
Enquanto os gastos previdenciários sobem, os investimentos públicos caem. No ano, o recuo já é de 15,7% em termos reais.
Os investimentos do governo federal recuaram, no ano passado, com a volta da Velha Matriz Neoliberal (VMN) através de Joaquim Levy, a 0,9% do PIB — o mesmo nível registrado em 2008, ano do início da crise econômica mundial — e continuaram em queda de janeiro e agosto deste ano em relação a igual período de 2015, segundo dados do Tesouro Nacional.
Nesses oito meses, os investimentos totais do governo federal totalizaram R$ 34,269 bilhões, 0,54% do PIB estimado para 2016. No mesmo período do ano passado, essas despesas foram maiores: R$ 36,269 bilhões, 0,61% do PIB. Em 2014, último ano da Era Social-Desenvolvimentista, os investimentos chegaram a 1,4% do PIB, ante 1,2% do PIB em 2013.
No Ministério das Cidades, que comanda o programa Minha Casa, Minha Vida, os investimentos caíram de R$ 9,429 bilhões, no período janeiro-agosto de 2015, para R$ 5,347 bilhões neste ano. Proporcionalmente ao PIB, o recuo foi de 0,159% para 0,085%. No Ministério da Integração Nacional, os investimentos também apresentam queda, de R$ 2,473 bilhões (0,045% do PIB) para R$ 2,105 bilhões (0,03%) no período. No Ministério dos Transportes, houve um quadro de estagnação, em 0,11% do PIB.
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A fraca atividade econômica só serve para ter impacto no resultado das contas externas. A dificuldade em retomar o crescimento segura as importações e ajuda a elevar o saldo comercial, além de diminuir as remessas de lucro e dividendos das empresas ao exterior. As remessas recuaram de US$ 2,04 bilhões em setembro de 2015 para US$ 899 milhões.
Nesse quadro, a conta de transações correntes do país encerrou o mês de setembro com déficit de US$ 465 milhões, o mais baixo para o mês desde 2007. O resultado de exportações e importações contribuiu com US$ 25 bilhões dos US$ 35,6 bilhões de queda no déficit externo, que de janeiro a setembro somou US$ 13,6 bilhões, nível mais baixo desde 2007. De janeiro a setembro de 2015, o déficit foi de US$ 49,21 bilhões.
O déficit externo tem sido integralmente financiado pelo investimento direto no país, o que não significa, necessariamente, entrada, podendo ser reinvestimento. No ano, estão registrados US$ 46,33 bilhões.
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O superávit do balanço comercial brasileiro acumulado até setembro de 2016 foi comandado pelo melhor desempenho da indústria de transformação. Nos primeiros nove meses, o déficit do segmento caiu de US$ 30 bilhões no ano passado para US$ 3,6 bilhões este ano, o menor saldo negativo para o período desde 2008.
No acumulado até setembro, as exportações da indústria de transformação atingiram US$ 89,6 bilhões, com alta de 0,7% contra igual período de 2015. No mesmo período, os demais produtos recuaram 10,3%, o que fez as exportações totais caírem 3,5%. No balanço comercial como um todo, porém, foi a queda de 23,1% das importações que propiciou o saldo positivo nos primeiros nove meses.
Com essa combinação de embarques e desembarques, houve queda no superávit dos demais setores que compõem a balança – produtos agropecuários e indústria extrativista – e foi a redução da magnitude do déficit na indústria de transformação que proporcionou a melhora no saldo comercial total.
O superávit do balanço comercial total no acumulado até setembro se expandiu de US$ 10,3 bilhões para US$ 36,2 bilhões de 2015 para este ano. Os números do balanço comercial da indústria e as conclusões estão em levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), com base em dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O levantamento pondera que o pequeno crescimento das exportações da indústria de transformação veio somente após quatro anos seguidos com queda no acumulado dos três primeiros trimestres. O desempenho dos embarques ainda está longe de poder ser comemorado, diz o estudo, porque estão ainda muito aquém de iguais períodos de 2008 ou do período entre 2010 e 2014. Da mesma forma que no balanço total, o declínio das importações também responderam mais pela melhora no saldo da indústria de transformação, uma vez que retrocederam 21,6%.
Na indústria de transformação, as exportações têm se recuperado de modo pontual, como em aeronaves, veículos automotivos e máquinas mecânicas. A exportação do setor automobilístico somou US$ 8,7 bilhões até setembro, com crescimento de 7,2% contra igual período do ano passado. O segmento é representativo e responde por praticamente 10% dos embarques totais de manufaturados, com uma alta que reflete não só a busca do setor externo para compensar a fraca demanda doméstica como a oportunidade dada por um câmbio que ficou mais favorável à exportação, apesar da valorização do real frente ao dólar nos últimos meses (veja gráfico abaixo). Esse movimento, que acompanha de maneira defasada o câmbio, já aconteceu em momentos anteriores e se repete agora.
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O desempenho positivo das exportações rendeu um saldo de US$ 560 milhões no setor automotivo. O valor é relativamente pequeno, mas é o primeiro superávit para o período em oito anos. O último foi de US$ 1,8 bilhão no acumulado até setembro de 2008, antes da explosão da crise mundial.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do BCB começou a baixar o juro de referência (Selic) apenas na penúltima semana de outubro de 2016, com um corte de 0,25 ponto percentual, mas nos meses anteriores o mercado já vinha antecipando o alívio monetário na curva de juros futuros.
Isso se refletiu em uma queda de três pontos percentuais nos custos de captação dos bancos, que passaram de 15,2% ao ano em dezembro de 2015 para 12,2% ao ano em setembro, segundo os dados mais recentes divulgados na nota de crédito do BCB. Porém, os bancos aumentaram as taxas médias cobradas de seus clientes no período, que passaram de 47,3% ao ano para 53,4% ao ano, no chamado crédito livre, com as taxas determinadas pelas instituições financeiras.
Além de não repassar a queda dos custos de captação aos clientes, os bancos estão aumentando as margens brutas. O chamado spread bancário, a diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram de quem empresta o dinheiro, aumentou 9,1 pontos de dezembro de 2015 a setembro de 2016.
Sendo o ministro da Fazenda um ex-banqueiro, e o presidente do BCB, Ilan Goldfajn, um ex-economista-chefe de banco, eles estão se incomodando com isso? Segundo ele, esse “alívio financeiro”, para os bancos, é um dos componentes — ao lado de outros, como “a retomada da confiança e a alta da especulação na bolsa brasileira” [?!] — que deverão levar no futuro à retomada da economia. Estes financistas só enganam trouxas…
Obviamente, esse “alívio financeiro”, para os bancos, não se transmitiu para a economia real por meio do canal do crédito. A demora dos bancos em repassar a queda dos custos de captação para os clientes pode estar ligada a receios dos bancos com inadimplência em um ambiente ainda de fraca atividade e alto desemprego.
A composição do crédito também tem algum efeito estatístico sobre os juros médios cobrados dos clientes. Os bancos, segundo esse raciocínio, estariam emprestando principalmente em linhas mais caras, como cheque especial, o que eleva o juro médio do sistema.
Mas os dados do BCB mostram que o aumento de juros é generalizado, não se restringindo aos financiamentos mais caros. Entre as linhas em que os juros caíram, apenas uma delas (arrendamento mercantil de outros bens que não veículos) teve queda igual ou menor do que a redução do custo de captação dos bancos.
O Banco Central reiterou que não conta com o crédito bancário como um fator que possa puxar a economia da recessão atual, mas acha que esse poderá ser um fator de sustentação assim que a atividade estiver em trajetória de expansão.
Com a volta da VMN, o modelo seguido pelo governo temeroso é o adotado no governo FHC (1995-2002): queda contínua na relação crédito total / PIB. Veja abaixo.
Crédito Total X PIB 1994-2014
Em setembro de 2016, o volume de crédito baixou para R$ 3,110 trilhões. A relação crédito/PIB situou-se em 50,8%, ante 54% em setembro de 2015.
Todas as modalidades de crédito vêm registrando quedas generalizadas. Ainda não se vislumbra o fim da queda do crédito para pessoas jurídicas, mas sim uma desaceleração nas taxas de recuo. Isso seria demonstrado pela média móvel do crédito livre a empresas. Em abril, a queda foi de 7,6%; em maio, ficou em 8,3%; em junho, de 5,5%; em julho, 4,1%; em agosto, 3,2%; e em setembro, de 3,3%.
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