Pequena história de uma grande farsa – I Os bons resultados econômicos foram – embora já não exuberantes como no segundo mandato de Lula – sem qualquer dúvida, o que elegeu Dilma em 2014 No final daquele ano, porém, já se brigava...


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Pequena história de uma grande farsa – I

  Os bons resultados econômicos foram – embora já não exuberantes como no segundo mandato de Lula – sem qualquer dúvida, o que elegeu Dilma em 2014 No final daquele ano, porém, já se brigava...

Pequena história de uma grande farsa – I


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Os bons resultados econômicos foram – embora já não exuberantes como no segundo mandato de Lula – sem qualquer dúvida, o que elegeu Dilma em 2014
No final daquele ano, porém, já se brigava com uma  recessão que se tornaria pesadíssima e que serviu como caldo de insatisfação para a cruzada da mídia que apontava a esquerda como corrupta e imoral.
Nel, jogou-se o poderoso fermento do inconformismo dos derrotados, com Aécio Neves à frente, o súbito ódio das corporações de estado e e o dueto Moro Globo.
A corrupção  – que, em tese, não produziu nenhum efeito macroeconômico nos tempos de bonança, curioso – passou a ser a responsável  pela crise. A derrubada do governo e a ortodoxia econômica – já semi-implantada com Joaquim Levy, aliás – deram a hegemonia – ao menos na superfície das relações de comunicação da sociedade, às saídas conservadoras como “salvação da lavoura”.
O povo, claro, não quer saber de crise e não quer saber de corrupção e, como passou a ouvir o dia inteiro e todo dia que ambas eram fruto do mesmo PT que, antes, trouxera abundância  e reforçara os mecanismos de controle e repressão aos desvios na administração – seria infindável a lista do que foi feito, a começar pela delação premiada –

Nosso povão está “na  dele” e, se o iludem, culpa de que não pôde e não soube esclarecê-lo.
A eterna baboseira da direita, e de que é preciso “liberar a iniciativa privada” – como se ele já não fosse livre para quase tudo – era repetida desde o “Bom Dia, Brasil aos “boa noite, Brasil”, embora já não houvesse nada de bom (nem de dia, nem de noite)  no Brasil dentro dos jornais, telejornais, radiojornais e ciberjornais.
Os fatos não vêm ao caso.
O Rio, apesar da incompetência e das sem-vergonhices das gestões cabralinas afundou por conta do despencar dos preços do petróleo, mas isso é um detalhe fora do powerpoint. A indústria  associada ao petróleo, assistiu quietinha à grita pelo fim do conteúdo nacional e, depois do golpe, foi pedir, pós golpe, proteção a indústria nacional de óleo e gás. Levou uma banana.
Acabou com o financiamento de empresas, mas se permitiu o financiamento censitário, prosperam sonhos de ascensão e ilusões de meritocracia de milionários como Dória, e as redes religiosas como Crivella.
Lula recebeu o governo pelo voto, mas também porque se esperava seu fracasso. Quando este não veio, puseram-se a querer faze-lo sangrar com o mensalão. Não deu…
E veio o grande salto que fez o tsunami da crise mundial virar marolinha e fazer o país desenvolver-se economicamente como há décadas não se via.
Eleita Dilma, veio o canto de sereia: faxine, Presidenta, faxine…
E a nova tática, ao gosto de uma classe média que não dá a menor bola para que a maioria viva na Índia, desde que ela viva na Bélgica.
(Parêntesis: se a Bélgica vive os pavores dos atentados, porque aqui não se viveria o pavor da violência com os nossos “refugiados sírios” do outro lado da rua?)
Então a direita, sempre esperta e criativa, largou o discurso do neoliberalismo e vestiu o “Padrão Fifa”. Não eram só os 20 centavos, mas trilhões o que estava em jogo diante da possibilidade daquele modelo nacional desenvolvimentista dar certo. E reclamava-se dos hospitais, das escolas, dos postos de saúde onde a classe média não ia, serem precários, em contraste com a modernidade dos estádios da Copa onde, afinal, só eles foram.
Daqui a pouco posto a segunda parte do texto, que faço em cooperação com um amigo discreto, que não reclama autoria, embora tenha sido o roteirista.

copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/

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