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Parecem humanos, mas são robôs sexuais. E estão à venda foto aqui
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Novos
robôs sexuais vão falar e responder ao toque, para além de serem
quentes. Especialistas dizem que em breve robôs e humanos vão casar-se
Um
especialista em robótica prevê que em 2017 os robôs sexuais vão atingir
um novo nível de realismo. Eles vão parecer completamente humanos - em
altura, peso, temperatura corporal e nos órgãos sexuais - e vão
conseguir responder ao toque e interagir durante as relações sexuais.
"O
próximo grande avanço vai permitir-nos usar a tecnologia para encontros
íntimos - para nos apaixonarmos, para fazermos sexo com robôs e até
casar com eles", afirmou o especialista David Levy, num artigo publicado
no Daily Mail.
Empresas
como a Abyss Creations já têm trazido para o mercado robôs
anatomicamente corretos e com vários detalhes reais, mas o próximo passo
é que vai mudar tudo, segundo Levy.
À
medida que a tecnologia vai avançado e se tornando mais acessível, os
bonecos vão tornar-se mais humanos. Por exemplo, pele sintética com
sensores eletrónicos vai permitir aos bonecos reagir ao toque e
recorrendo à Inteligência Artificial, os robôs vão conseguir conversar e
desenvolver técnicas de sedução, como sussurrar.
Há
ainda a ideia de criar robôs com personalidade e gostos em comum com o
dono, o que deve aumentar as hipóteses de um relacionamento amoroso.
Os
novos robôs, como os que estão a ser desenvolvidos pela empresa
norte-americana Abyss Creations, deverão chegar ao mercado no próximos
ano e custar cerca de 13 mil euros.
David
Levy afirma ainda que, a este passo, até 2050 as pessoas vão casar com
estes robôs. Segundo o especialista, é apenas uma questão de tempo até
os relacionamentos entre humanos e robôs se tornarem a norma.
"Não
tenho dúvidas de que alguns vão achar estranho, mas podemos ter certeza
disto: a chegada de robôs sexualmente responsivos vai ter grandes
consequências", disse o especialista.
Helen
Driscol, professora de psicologia e investigadora da Universidade de
Sunderland, no Reino Unido, concorda com esta previsão. A especialista
acrescenta que o conceito do que é normal em termos de sexualidade está
sempre a alterar-se e que o sexo virtual já é uma realidade para muitos.
Driscol
diz que o número de relações amorosas à distância pela internet vai
aumentar e também o número de pessoas que se apaixona por robôs.
"O
facto é que as pessoas já se apaixonam por personagens ficcionais sem
terem qualquer hipótese de as conhecerem ou interagirem com elas",
explica a professora, num artigo publicado no Huffington Post.
Há
ainda muitas pessoas solitárias que vão recorrer a parceiros robóticos
pelo benefício psicológico. "Afinal, um parceiro virtual é melhor do que
nenhum parceiro", diz Driscol.
"Os
robôs sexuais vão preencher um grande vazio na vida das pessoas
solitárias que não são amadas, criando uma satisfação emocional e sexual
que vai substituir a solidão e a frustração sexual", explica David
Levy.
"À medida que a realidade virtual
se torna mais realista e capaz de imitar e melhorar a experiência
sexual com um parceiro humano, é possível que algumas pessoas a prefiram
em vez de fazerem sexo com um humano imperfeito", explica a Helen
Driscol.
Para já, David Levy coloca uma
série de questões éticas que só serão respondidas com o tempo. O
especialista faz perguntas como se ter relações sexuais com um robô é
uma forma de traição, qual é a diferença entre apaixonar-se por um robô e
um humano e qual será o futuro das relações amorosas.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
copiado http://www.dn.pt/sociedade/interior/robos-sexuais-ou-humanos-nova-tecnologia-vai-deixa-lo-confuso-5478042.html
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