23/11/2016 - 11:23
O
futuro presidente dos Estados Unidos, o magnata republicano Donald
Trump, declarou nesta terça-feira (22) ao jornal The New York Times que
sua presidência não será afetada por conflito de interesses,
mantendo-se, contudo, evasivo sobre as medidas concretas que pretende
pôr em prática neste sentido.
"Em tese, poderia perfeitamente administrar meus negócios e, ao mesmo tempo, dirigir perfeitamente o país", afirmou.
"Eu tinha pensando que seria necessário estabelecer algum tipo de 'trust', ou algo no estilo, mas não", acrescentou o presidente da Trump Organization.
"Eu queria fazer algo" para separar claramente essas duas
atividades, limitou-se a afirmar, referindo-se aos papéis de empresário e
de presidente dos Estados Unidos.
Embora reconheça que sua posição é inédita, fez questão de ressaltar que a lei não o obriga a fazê-lo.
De fato, nesse ponto, Trump se beneficia de uma regulamentação muito flexível. Nos Estados Unidos, o presidente e o vice podem combinar suas funções com atividades econômicas.
Enquanto a Constituição proíbe que as autoridades políticas recebam qualquer "contribuição" de uma potência estrangeira, essa disposição não impede de fazer negócios com sócios privados estrangeiros.
Falando sempre "em tese", Trump explicou na terça-feira que poderá continuar assinando cheques por conta de suas empresas, mas que "progressivamente vai pôr um fim nisso", sugerindo que deixará seus três filhos administrarem os negócios.
Ele admitiu ao NYT, aliás, que seus negócios vão de vento em popa desde o resultado da eleição à presidência. O Trump Hotel, seu novo palácio em Washington, é um "bem que tem mais valor agora do que tinha antes", já que a marca Trump - celebrou o próprio - é mais "sexy" do que nunca.
AFP/Arquivos / Tasos Katopodis
(Arquivo) O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump
O futuro presidente dos Estados Unidos, o magnata
republicano Donald Trump, declarou nesta terça-feira (22) ao jornal The
New York Times que sua presidência não será afetada por conflito de
interesses, mantendo-se, contudo, evasivo sobre as medidas concretas que
pretende pôr em prática neste sentido."Em tese, poderia perfeitamente administrar meus negócios e, ao mesmo tempo, dirigir perfeitamente o país", afirmou.
"Eu tinha pensando que seria necessário estabelecer algum tipo de 'trust', ou algo no estilo, mas não", acrescentou o presidente da Trump Organization.
Embora reconheça que sua posição é inédita, fez questão de ressaltar que a lei não o obriga a fazê-lo.
De fato, nesse ponto, Trump se beneficia de uma regulamentação muito flexível. Nos Estados Unidos, o presidente e o vice podem combinar suas funções com atividades econômicas.
Enquanto a Constituição proíbe que as autoridades políticas recebam qualquer "contribuição" de uma potência estrangeira, essa disposição não impede de fazer negócios com sócios privados estrangeiros.
Falando sempre "em tese", Trump explicou na terça-feira que poderá continuar assinando cheques por conta de suas empresas, mas que "progressivamente vai pôr um fim nisso", sugerindo que deixará seus três filhos administrarem os negócios.
Ele admitiu ao NYT, aliás, que seus negócios vão de vento em popa desde o resultado da eleição à presidência. O Trump Hotel, seu novo palácio em Washington, é um "bem que tem mais valor agora do que tinha antes", já que a marca Trump - celebrou o próprio - é mais "sexy" do que nunca.
copiado https://www.afp.com/pt
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