O
tunisiano de 40 anos detido na quarta-feira na Alemanha por sua suposta
cumplicidade com o suspeito de ser o autor do atentado em Berlim foi
libertado sem acusações, anunciou nesta quinta-feira uma porta-voz da
procuradoria federal.
29/12/2016 - 17:49
"As investigações demonstraram que este indivíduo não era o possível contato de Anis Amri", o tunisiano de 24 anos a quem as autoridades atribuem o atentado que matou 12 pessoas em um mercado natalino no centro de Berlim em 19 de dezembro passado.
As autoridades alemãs estão à procura de possíveis cúmplices, enquanto três parentes do suposto assassino, incluindo seu sobrinho, foram presos no sábado na Tunísia.
Este último confessou estar em contato com o seu tio
através do aplicativo criptografado Telegram, de acordo com o ministério
do Interior da Tunísia.
Segundo o ministério, ele também informou ter jurado lealdade, assim como Anis Amri, ao grupo extremista Estado Islâmico, que reivindicou o ataque de Berlim.
Anis Amri foi morto durante uma blitz policial em Milão, pondo fim a uma caçada de quatro dias em toda a Europa.
Segundo uma matéria do jornal Süddeutsche Zeitung em sua edição desta quinta, o centro alemão de luta antiterrorista analisou o caso de Anis Amri em muitas ocasiões em 2016, mas considerou pouco provável que cometesse um ataque.
O jornal revela o conteúdo dos relatórios do centro antiterrorista, o último dos quais foi redigido em 14 de dezembro, isto é, cinco dias antes do ataque no mercado natalino.
Segundo o Süddeutsche Zeitung, as autoridades sabiam que Amri mantinha vínculos estreitos com os círculos extremistas alemães e que a polícia de Dortmund o definiu como "partidário do grupo Estado Islâmico".
Os investigadores também estavam cientes que o tunisiano havia buscado na internet a maneira de fabricar bombas e que havia oferecido seus serviços como suicida, provavelmente a um membro do EI.
Os especialistas do centro antiterrorista estabeleceram, além disso, que Amri tinha oito identidades conhecidas, circulava livre e constantemente pelo território alemão e frequentava uma escola islâmica de Dortmund, suspeita de preparar os que desejam se unir ao EI na Síria e no Iraque.
Apesar de todos estes indícios, o centro antiterrorista atribuiu ao tunisiano o nível 5 de periculosidade em uma escala de 1 a 8, o que significa, segundo o Süddeutsche Zeitung, que "um ato de violência é pouco provável".
Em seu relatório de 14 de dezembro, os especialistas antiterroristas destacavam que Amri tinha "uma experiência (do funcionamento) da polícia" pouco habitual, inclusive para um islamita radical. E, ainda assim, haviam perdido seu rastro em novembro.
As autoridades alemãs admitiram pouco depois do atentado que a polícia havia vigiado Amri entre fevereiro e setembro porque suspeitavam que estava preparando um atentado.
29/12/2016 - 17:49
German Federal Police/AFP/Arquivos /
O tunisiano Anis Amri
matou 12 pessoas enquanto dirigia um caminhão em um mercado de natal em
Berlim, no dia 19 de dezembro de 2016
O tunisiano de 40 anos detido na quarta-feira na
Alemanha por sua suposta cumplicidade com o suspeito de ser o autor do
atentado em Berlim foi libertado sem acusações, anunciou nesta
quinta-feira uma porta-voz da procuradoria federal."As investigações demonstraram que este indivíduo não era o possível contato de Anis Amri", o tunisiano de 24 anos a quem as autoridades atribuem o atentado que matou 12 pessoas em um mercado natalino no centro de Berlim em 19 de dezembro passado.
As autoridades alemãs estão à procura de possíveis cúmplices, enquanto três parentes do suposto assassino, incluindo seu sobrinho, foram presos no sábado na Tunísia.
Segundo o ministério, ele também informou ter jurado lealdade, assim como Anis Amri, ao grupo extremista Estado Islâmico, que reivindicou o ataque de Berlim.
Anis Amri foi morto durante uma blitz policial em Milão, pondo fim a uma caçada de quatro dias em toda a Europa.
Segundo uma matéria do jornal Süddeutsche Zeitung em sua edição desta quinta, o centro alemão de luta antiterrorista analisou o caso de Anis Amri em muitas ocasiões em 2016, mas considerou pouco provável que cometesse um ataque.
O jornal revela o conteúdo dos relatórios do centro antiterrorista, o último dos quais foi redigido em 14 de dezembro, isto é, cinco dias antes do ataque no mercado natalino.
Segundo o Süddeutsche Zeitung, as autoridades sabiam que Amri mantinha vínculos estreitos com os círculos extremistas alemães e que a polícia de Dortmund o definiu como "partidário do grupo Estado Islâmico".
Os investigadores também estavam cientes que o tunisiano havia buscado na internet a maneira de fabricar bombas e que havia oferecido seus serviços como suicida, provavelmente a um membro do EI.
Os especialistas do centro antiterrorista estabeleceram, além disso, que Amri tinha oito identidades conhecidas, circulava livre e constantemente pelo território alemão e frequentava uma escola islâmica de Dortmund, suspeita de preparar os que desejam se unir ao EI na Síria e no Iraque.
Apesar de todos estes indícios, o centro antiterrorista atribuiu ao tunisiano o nível 5 de periculosidade em uma escala de 1 a 8, o que significa, segundo o Süddeutsche Zeitung, que "um ato de violência é pouco provável".
Em seu relatório de 14 de dezembro, os especialistas antiterroristas destacavam que Amri tinha "uma experiência (do funcionamento) da polícia" pouco habitual, inclusive para um islamita radical. E, ainda assim, haviam perdido seu rastro em novembro.
As autoridades alemãs admitiram pouco depois do atentado que a polícia havia vigiado Amri entre fevereiro e setembro porque suspeitavam que estava preparando um atentado.
Antiterrorismo alemão subestimou perigo de suposto autor de ataque em Berlim
29/12/2016 - 17:33
O
centro alemão de luta antiterrorista analisou o caso do suposto autor
do atentado de Berlim, Anis Amri, em muitas ocasiões em 2016, mas
considerou pouco provável que cometesse um ataque, afirma o jornal
Süddeutsche Zeitung nesta quinta-feira.
O jornal revela o conteúdo dos relatórios do centro antiterrorista, o último dos quais foi redigido em 14 de dezembro, isto é, cinco dias antes do ataque que deixou 12 mortos em um mercado de Natal da capital.
Segundo o Süddeutsche Zeitung, as autoridades sabiam que Amri, abatido na sexta-feira na Itália, mantinha vínculos estreitos com os círculos extremistas alemães e que a polícia de Dortmund o definiu como "partidário (do grupo) Estado Islâmico" (EI).
Os investigadores também estavam cientes que o tunisiano
havia buscado na internet a maneira de fabricar bombas e que havia
oferecido seus serviços como suicida, provavelmente a um membro do EI.
Os especialistas do centro antiterrorista estabeleceram, além disso, que Amri tinha oito identidades conhecidas, circulava livre e constantemente pelo território alemão e frequentava uma escola islâmica de Dortmund, suspeita de preparar os que desejam se unir ao EI na Síria e no Iraque.
Apesar de todos estes indícios, o centro antiterrorista atribuiu ao tunisiano o nível 5 de periculosidade em uma escala de 1 a 8, o que significa, segundo o Süddeutsche Zeitung, que "um ato de violência é pouco provável".
Em seu relatório de 14 de dezembro, os especialistas antiterroristas destacavam que Amri tinha "uma experiência (do funcionamento) da polícia" pouco habitual, inclusive para um islamita radical. E, ainda assim, haviam perdido seu rastro em novembro.
As autoridades alemãs admitiram pouco depois do atentado que a polícia havia vigiado Amri entre fevereiro e setembro porque suspeitava que estava preparando um atentado.
O tunisiano invadiu o mercado de Natal com um caminhão roubado, cujo motorista ele assassinou, e depois atropelou a multidão deixando outros 11 mortos e 50 feridos.
copiado https://www.afp.com/pt
AFP / Odd ANDERSEN
Uma mulher lamenta o atentado em Berlim, próximo ao memorial feito em homenagem às vítimas, em 20 de dezembro de 2016
O centro alemão de luta antiterrorista analisou o caso
do suposto autor do atentado de Berlim, Anis Amri, em muitas ocasiões em
2016, mas considerou pouco provável que cometesse um ataque, afirma o
jornal Süddeutsche Zeitung nesta quinta-feira.O jornal revela o conteúdo dos relatórios do centro antiterrorista, o último dos quais foi redigido em 14 de dezembro, isto é, cinco dias antes do ataque que deixou 12 mortos em um mercado de Natal da capital.
Segundo o Süddeutsche Zeitung, as autoridades sabiam que Amri, abatido na sexta-feira na Itália, mantinha vínculos estreitos com os círculos extremistas alemães e que a polícia de Dortmund o definiu como "partidário (do grupo) Estado Islâmico" (EI).
Os especialistas do centro antiterrorista estabeleceram, além disso, que Amri tinha oito identidades conhecidas, circulava livre e constantemente pelo território alemão e frequentava uma escola islâmica de Dortmund, suspeita de preparar os que desejam se unir ao EI na Síria e no Iraque.
Apesar de todos estes indícios, o centro antiterrorista atribuiu ao tunisiano o nível 5 de periculosidade em uma escala de 1 a 8, o que significa, segundo o Süddeutsche Zeitung, que "um ato de violência é pouco provável".
Em seu relatório de 14 de dezembro, os especialistas antiterroristas destacavam que Amri tinha "uma experiência (do funcionamento) da polícia" pouco habitual, inclusive para um islamita radical. E, ainda assim, haviam perdido seu rastro em novembro.
As autoridades alemãs admitiram pouco depois do atentado que a polícia havia vigiado Amri entre fevereiro e setembro porque suspeitava que estava preparando um atentado.
O tunisiano invadiu o mercado de Natal com um caminhão roubado, cujo motorista ele assassinou, e depois atropelou a multidão deixando outros 11 mortos e 50 feridos.
copiado https://www.afp.com/pt
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