Investimento de quatro milhões de euros para dar 90 viaturas à GNR
Objetivo é reforçar a Unidade de Intervenção e as unidades territoriais no que toca ao patrulhamento e ao trânsito
Objetivo é reforçar a Unidade de Intervenção e as unidades territoriais no que toca ao patrulhamento e ao trânsito
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As
90 novas viaturas hoje entregues à GNR representam um investimento de
quatro milhões de euros e visam aumentar a operacionalidade e dar
melhores condições de trabalho aos militares da corporação, disse hoje a
ministra da Administração Interna.
Constança
Urbano de Sousa entregou hoje à Guarda Nacional Republica 90 novas
viaturas, designadamente 73 viaturas Toyota Hilux, 15 Mercedes Sprinter,
um pronto-socorro e uma viatura canhão de água.
"Estas
viaturas representam um investimento total de quatro milhões de euros e
visam reforçar essencialmente a Unidade de Intervenção e as unidades
territoriais no que toca ao patrulhamento e ao trânsito", disse a
ministra, no discurso da cerimónia, que decorreu na Escola da Guarda, em
Queluz.
Constança Urbano de Sousa
avançou que a entrega destas viaturas "faz parte de uma estratégia deste
Governo de uma maior capacitação" das forças de segurança e antecipa a
lei de programação das infraestruturas e equipamentos, que está em
discussão na Assembleia da República.
Esta
nova lei, segundo a ministra, visa estabelecer um programa de
investimentos estável, não só ao nível das infraestruturas, mas também
de todos os equipamentos necessários à atividade operacional para o
período de 2017 a 2021.
No discurso, a
governante afirmou ainda que, nos últimos anos, os vários investimentos
nas forças de segurança tem sofrido "algumas interrupções, faltando por
vezes um planeamento a médio e longo prazo, situação que tem provocado
vários constrangimentos".
Aos
jornalistas, a ministra sublinhou que as novas viaturas visam "aumentar a
operacionalidade da GNR e também dar melhores condições de trabalho aos
militares".
Questionada sobre o canhão
de água, viatura esperada pela corporação há mais de três anos,
Constança Urbano de Sousa referiu que é um equipamento necessária para
"as operações de manutenção de ordem pública" e visa dotar a Unidade de
Intervenção da GNR "de uma melhor capacidade operacional para ocasiões
naturalmente especiais".
A ministra
esclareceu ainda que os canhões de água servem para operações de
manutenção de ordem pública, como manifestações violentas, mas também
são utilizados para "afastar obstáculos e libertar as vias públicas".
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