Temer, o sorvete e os brioches
Como este blog não é primário ao ponto de achar que 500 potes de
sorvete resolveriam a crise econômica do país, deste ridículo episódio
da compra da despensa do avião presidencial o essencial são...
Como este blog não é primário ao ponto de achar que 500 potes de sorvete resolveriam a crise econômica do país, deste ridículo episódio da compra da despensa do avião presidencial o essencial são os efeitos que produz na opinião pública e aquilo que revelam do comportamento do nosso – a contragosto e com uso muito licencioso da palavra – governante.
Significa a incapacidade de compreender que, nos momentos de crise, governantes e agentes políticos incapazes de compreender e até sentir as agruras em que vive a população estão sujeitos a provocar, com pequenos atos e declarações, um sentimento de ódio que disso jamais viria se vivêssemos situações minimamente equilibradas.
É o efeito “Maria Antonieta” ao perguntar porque os pobres, se não tinham pão, não comiam brioches.
O episódio, em matéria de gravidade, é infinitamente menor perto de crueldades como a PEC da Morte, mas tem um fator de multiplicação muito mais concentrado que aquela, porque vira assunto de botequim, indefensável, capaz de colocar no ridículo – ou no silêncio – a já minúscula porção da sociedade que apoia Michel Temer.
Mais um produto da insensibilidade que transbordou de sua fala natalina, que só não resultou pior porque pouca gente viu, em meio às festas.
No sorvete e no discurso, Temer comete o erro a que sua frieza o induz, o de não partir do princípio que, para ter credibilidade, primeiro é preciso reconhecer que o país está em uma crise profunda e os espasmos desta situação se evidenciam por toda parte.
E como isso, que é evidente, não aparece nas palavras e gestos do ocupante do Palácio do Planalto acentua-se em tudo o que sorvetes e brioches representam: a indiferença e até a cínica crueldade com seu povo.
Temer escorrega rapidamente do terreno do desprezo para o do ódio popular. E na sua mente servil, amaciada pelos faustos palacianos, só enxerga como remédio para isso ser ainda mais cruel.
Despreza, assim a lição de Maquiavel, que sustenta que “um príncipe deve estimar os grandes, mas não se fazer odiado pelo povo.
Temer, o sorvete e os brioches
Como este blog não é primário ao ponto de achar que 500 potes de sorvete resolveriam a crise econômica do país, deste ridículo episódio da compra da despensa do avião presidencial o essencial são os efeitos que produz na opinião pública e aquilo que revelam do comportamento do nosso – a contragosto e com uso muito licencioso da palavra – governante.
Significa a incapacidade de compreender que, nos momentos de crise, governantes e agentes políticos incapazes de compreender e até sentir as agruras em que vive a população estão sujeitos a provocar, com pequenos atos e declarações, um sentimento de ódio que disso jamais viria se vivêssemos situações minimamente equilibradas.
É o efeito “Maria Antonieta” ao perguntar porque os pobres, se não tinham pão, não comiam brioches.
O episódio, em matéria de gravidade, é infinitamente menor perto de crueldades como a PEC da Morte, mas tem um fator de multiplicação muito mais concentrado que aquela, porque vira assunto de botequim, indefensável, capaz de colocar no ridículo – ou no silêncio – a já minúscula porção da sociedade que apoia Michel Temer.
Mais um produto da insensibilidade que transbordou de sua fala natalina, que só não resultou pior porque pouca gente viu, em meio às festas.
No sorvete e no discurso, Temer comete o erro a que sua frieza o induz, o de não partir do princípio que, para ter credibilidade, primeiro é preciso reconhecer que o país está em uma crise profunda e os espasmos desta situação se evidenciam por toda parte.
E como isso, que é evidente, não aparece nas palavras e gestos do ocupante do Palácio do Planalto acentua-se em tudo o que sorvetes e brioches representam: a indiferença e até a cínica crueldade com seu povo.
Temer escorrega rapidamente do terreno do desprezo para o do ódio popular. E na sua mente servil, amaciada pelos faustos palacianos, só enxerga como remédio para isso ser ainda mais cruel.
Despreza, assim a lição de Maquiavel, que sustenta que “um príncipe deve estimar os grandes, mas não se fazer odiado pelo povo.
Temer, o sorvete e os brioches
Como este blog não é primário ao ponto de achar que 500 potes de sorvete resolveriam a crise econômica do país, deste ridículo episódio da compra da despensa do avião presidencial o essencial são os efeitos que produz na opinião pública e aquilo que revelam do comportamento do nosso – a contragosto e com uso muito licencioso da palavra – governante.
Significa a incapacidade de compreender que, nos momentos de crise, governantes e agentes políticos incapazes de compreender e até sentir as agruras em que vive a população estão sujeitos a provocar, com pequenos atos e declarações, um sentimento de ódio que disso jamais viria se vivêssemos situações minimamente equilibradas.
É o efeito “Maria Antonieta” ao perguntar porque os pobres, se não tinham pão, não comiam brioches.
O episódio, em matéria de gravidade, é infinitamente menor perto de crueldades como a PEC da Morte, mas tem um fator de multiplicação muito mais concentrado que aquela, porque vira assunto de botequim, indefensável, capaz de colocar no ridículo – ou no silêncio – a já minúscula porção da sociedade que apoia Michel Temer.
Mais um produto da insensibilidade que transbordou de sua fala natalina, que só não resultou pior porque pouca gente viu, em meio às festas.
No sorvete e no discurso, Temer comete o erro a que sua frieza o induz, o de não partir do princípio que, para ter credibilidade, primeiro é preciso reconhecer que o país está em uma crise profunda e os espasmos desta situação se evidenciam por toda parte.
E como isso, que é evidente, não aparece nas palavras e gestos do ocupante do Palácio do Planalto acentua-se em tudo o que sorvetes e brioches representam: a indiferença e até a cínica crueldade com seu povo.
Temer escorrega rapidamente do terreno do desprezo para o do ódio popular. E na sua mente servil, amaciada pelos faustos palacianos, só enxerga como remédio para isso ser ainda mais cruel.
Despreza, assim a lição de Maquiavel, que sustenta que “um príncipe deve estimar os grandes, mas não se fazer odiado pelo povo.
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