Economia
Ministro da Fazenda assinou documento nesta sexta
Antes de assinar, Meirelles, afirmou que o Brasil já tinha sido admitido no clube, mas não tinha entrado formalmente, o que ocorreu nesta sexta-feira, 30, com a assinatura da adesão. Até então, o Brasil era membro "ad hoc", que dava o direito ao País de participar das negociações.
Simbolismo
Meirelles afirmou que, para além das vantagens objetivas, a adesão do Brasil ao Clube de Paris é um ato simbólico que consolida a figura do País como credor internacional. Para Meirelles, a adesão é ainda uma sinalização de confiança para os credores internacionais.
"Além das vantagens objetivas, existe também um aspecto simbólico. Brasil foi durante um longo tempo um devedor internacional líquido e, portanto, participou do clube como devedor", afirmou Meirelles em discurso após a assinatura da adesão do Brasil ao Clube de Paris ao lado do embaixador da França no Brasil, Laurent Bili.
O ministro ressaltou a ação do Clube no equacionamento da situação de crédito de países em desenvolvimento e emergentes, na adoção de mecanismos de prevenção de crise e problemas de dívida externa de toda a comunidade internacional e na definição do tratamento homogêneo por parte dos credores.
Meirelles ressaltou ainda que a adesão do Brasil permitirá ao País participar da definição das regras e da formação de jurisprudência para o tratamento da dívida que definem o comportamento dos credores. "Isso é vital para qualquer país credor", afirmou o ministro no discurso.
O ministro afirmou ainda que a adesão ao Clube é uma sinalização para credores internacionais de que o Brasil está adotando políticas, propostas e reformas para consolidar sua posição como credor.
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