Arábia Saudita anuncia que Omã se une a coalizão militar antiterrorista Exército iraquiano lança segunda fase de ofensiva contra o EI em Mossul

Arábia Saudita anuncia que Omã se une a coalizão militar antiterrorista
Omã, um país do Golfo geralmente neutro diante das tensões entre Arábia Saudita e Irã, uniu-se à coalizão militar de países muçulmanos instaurada por Riad "para combater o terrorismo", anunciou nesta quinta-feira a agência oficial saudita SPA.
 29/12/2016 - 12:31


AFP/Arquivos / (Arquivo) Prédios destruídos em bombardeios liderados pela Arábia Saudita na cidade iemenita de Hodeida
Omã, um país do Golfo geralmente neutro diante das tensões entre Arábia Saudita e Irã, uniu-se à coalizão militar de países muçulmanos instaurada por Riad "para combater o terrorismo", anunciou nesta quinta-feira a agência oficial saudita SPA.
O sultanato se converte, assim, no 41º país desta coalizão cuja criação foi anunciada há um ano por Mohamed ben Salman, vice-príncipe herdeiro e ministro da Defesa da Arábia Saudita, acrescentou a SPA.
O príncipe Mohamed recebeu uma mensagem por escrito de Badr ben Said al Busaidi, ministro de Omã encarregado de assuntos de Defesa, e "expressou sua apreciação" pelo apoio de Mascate aos "esforços da Arábia Saudita", que assumiu "a liderança da coalizão militar islâmica para combater o terrorismo", prosseguiu a agência.
Embora forme parte do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), Omã costuma adotar posições neutras nos conflitos da região. O sultanato não está associado à coalizão militar árabe montada em 2015 pela Arábia Saudita para combater os rebeldes acusados de vínculos com o Irã no Iêmen.
Desde que o príncipe Mohamed, filho do rei Salman, anunciou a formação da coalizão "antiterrorista", em dezembro de 2015, pouco foi divulgado sobre seu funcionamento.
Dotada de um centro de comando com sede em Riad, a coalizão tem o objetivo de "apoiar operações militares de luta contra o terrorismo" mediante a troca de informação e, em caso de necessidade, a mobilização de tropas.
A Arábia Saudita já forma parte da coalizão militar internacional que combate há mais de dois anos o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, embora os ocidentais tenham criticado Riad por reduzir seu compromisso devido ao seu envolvimento no Iêmen.
Europa e Estados Unidos acusam regularmente a Arábia Saudita de alimentar o extremismo por sua ideologia wahabita.

29/12/2016 - 12:20

Exército iraquiano lança segunda fase de ofensiva contra o EI em Mossul

Exército iraquiano lança segunda fase de ofensiva contra o EI em Mossul
Forças iraquianas lançaram nesta quinta-feira a segunda fase da ofensiva para reconquistar a parte oriental de Mossul, nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) há quase dois anos, anunciou um comandante.


AFP/Arquivos / JM Lopez Materiais usados por membros do EI para produzir explosivos, em Qaraqosh, 30 km a leste de Mossul
Forças iraquianas lançaram nesta quinta-feira a segunda fase da ofensiva para reconquistar a parte oriental de Mossul, nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) há quase dois anos, anunciou um comandante.
"Foi lançada a segunda fase para liberar a parte oriental de Mossul", disse à AFP o tenente-general Abdelghani al Asadi, do Comando Antiterrorista Iraquiano (CTS), força de elite do exército.
"Às 07h00 (02h00 de Brasília), nossas forças começaram a avançar no bairro de Al Qods e enfrentam o inimigo que resiste", acrescentou o militar.
Simultaneamente, os soldados iraquianos avançam nos fronts norte e sul, fora da cidade de Mossul, segunda do Iraque e último reduto do EI, que havia se apoderado dela em junho de 2014.
Desde o início da ofensiva contra Mossul, no dia 17 de outubro, as forças de elite reconquistaram vários bairros do leste da cidade, se aproximando da margem oriental do rio Tigre, que divide a cidade em dois.
Mas os extremistas do Estado Islâmico continuam ocupando a totalidade dos bairros da margem ocidental do Tigre.
Na terça-feira passada, o primeiro-ministro iraquiano havia afirmado que as forças de segurança precisavam de "três meses para eliminar" o EI de Mossul.
As forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional antiextremista dirigida pelos Estados Unidos, encontram uma forte resistência por parte dos combatentes do EI.
O grupo extremista continua, por sua vez, lançando atentados nas zonas de onde foi expulso.

 COPIADO https://www.afp.com/pt

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