Cuba acusa EUA de 'fabricar incidente' envolvendo diplomatas Ataques coordenados do EI na Síria deixaram cerca de 250 mortos Ataques coordenados do EI na Síria deixaram cerca de 250 mortos

Cuba acusa EUA de 'fabricar incidente' envolvendo diplomatas

AFP/Arquivos / ADALBERTO ROQUE(Arquivo) Embaixada dos Estados Unidos em Cuba
Cuba acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de tentarem "fabricar um incidente" bilateral com a "manipulação política" de supostos "ataques" contra seus diplomatas em Havana, após analisar o tema com três funcionários americanos.
"É evidente que o governo dos Estados Unidos, em particular o departamento de Estado, tem agido com falta de transparência, parece que oculta algo e que, atendendo a determinados setores nos Estados Unidos, está tratando de fabricar um incidente sobre a base da manipulação política" deste tema, declarou à TV cubana o diretor-geral da chancelaria em Havana, Carlos Fernández de Cossío.
O diplomata cubano abordou o tema na terça-feira, em Havana, com o subsecretário interino para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Francisco Palmieri, o subsecretário adjunto da Administração, William Todd, e o subsecretário de Segurança Diplomática, Michael Evanoff.
Os três funcionários americanos viajaram à Ilha após o relato, em junho, de dois novos "ataques" contra diplomatas americanos em Havana, o que elevou a 26 o número de afetados nesta delegação, segundo Washington.
Fernández de Cossío destacou que durante o encontro em Cuba "rejeitou a utilização do termo ataque", porque considera que "implica em difamação, falta de transparência e manipulação política" do tema.
"O governo dos Estados Unidos sabe perfeitamente que Cuba não produziu qualquer ataque" ou "permitiu em seu território nacional qualquer ataque contra diplomatas dos Estados Unidos".
Segundo o diplomata, Washington "não tem qualquer evidência ou apresentou qualquer evidência de algo que não ocorreu (...) e jamais poderia chegar a uma hipótese conclusiva" sobre os supostos ataques, que teriam afetado 24 diplomatas americanos entre 2016 e 2017.
Os diplomatas americanos e seus familiares sofreram lesões similares às de um traumatismo encefálico, supostamente provocadas por "ataques sônicos" ou "acústicos"

Ataques coordenados do EI na Síria deixaram cerca de 250 mortos

SANA/AFP / HandoutFuneral de vítimas dos ataques de ontem em Sweida
Os ataques coordenados lançados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) no sul da Síria deixaram cerca de 250 mortos - aponta um novo balanço divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O ataque contra várias localidades junto com os atentados suicidas aconteceu na província de Sweida, controlada pelo governo.
Os extremistas do EI estão presentes em uma área desértica no nordeste dessa região, onde, até agora, tinham conseguido evitar as confrontações dessa guerra que arrasa a Síria desde 2011.
O balanço de vítimas não para de aumentar desde que começaram a ser relatados os detalhes da onda de atentados de ontem.
"Até agora há 246 mortos, entre eles 135 civis", indicou o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
O restante das vítimas letais é de combatentes pró-governo e moradores que tomaram as armas para defender suas aldeias.
"O balanço aumenta com civis que não resistiram aos ferimentos e pessoas que estavam desaparecidas e foram encontradas mortas", acrescentou Abdel Rahman.
Pelo menos 45 jihadistas morreram nos combates que se seguiram aos ataques.
A imprensa oficial síria confirmou os ataques com mortos e feridos na cidade de Sweida e povoados vizinhos, mas não deu um número específico.

Ataques coordenados do EI na Síria deixaram cerca de 250 mortos

SANA/AFP / HandoutFuneral de vítimas dos ataques de ontem em Sweida
Os ataques coordenados lançados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) no sul da Síria deixaram cerca de 250 mortos - aponta um novo balanço divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O ataque contra várias localidades junto com os atentados suicidas aconteceu na província de Sweida, controlada pelo governo.
Os extremistas do EI estão presentes em uma área desértica no nordeste dessa região, onde, até agora, tinham conseguido evitar as confrontações dessa guerra que arrasa a Síria desde 2011.
O balanço de vítimas não para de aumentar desde que começaram a ser relatados os detalhes da onda de atentados de ontem.
"Até agora há 246 mortos, entre eles 135 civis", indicou o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
O restante das vítimas letais é de combatentes pró-governo e moradores que tomaram as armas para defender suas aldeias.
"O balanço aumenta com civis que não resistiram aos ferimentos e pessoas que estavam desaparecidas e foram encontradas mortas", acrescentou Abdel Rahman.
Pelo menos 45 jihadistas morreram nos combates que se seguiram aos ataques.
A imprensa oficial síria confirmou os ataques com mortos e feridos na cidade de Sweida e povoados vizinhos, mas não deu um número específico.

copiado https://www.afp.com

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