OMC diz que 'primeiros tiros' da guerra comercial foram disparados 'Peço ao que acreditam no comércio como força do bem para falarem', afirma Roberto Azevêdo Aproximação de Mercosul e Aliança do Pacífico é resposta a recaídas isolacionistas, diz Temer Trump dará US$ 12 bi a agricultores afetados





OMC diz que 'primeiros tiros' da guerra comercial foram disparados

'Peço ao que acreditam no comércio como força do bem para falarem', afirma Roberto Azevêdo

24.jul.2018 às 16h24
O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Roberto Azevêdo falou nessa quarta-feira sobre o aumento da tensão e das preocupações relacionadas à guerra comercial, que ameaças o comércio global. O brasileiro disse que "agora é a hora" para se falar sobre as questões comerciais. 
"Quer você chame ou não uma guerra comercial, certamente os primeiros tiros foram disparados", afirmou o brasileiro durante a reunião dos membros OMC.
O brasileiro Roberto Azevêdo é diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) - Michele Tantussi/Reuters
Sem citar os Estados Unidos, que vem aumentando as taxas de importação, Azevêdo disse em comunicado que a escalada [de taxações e disputas comerciais] representaria uma séria ameaça aos empregos, ao crescimento e à recuperação em todos os países.
Em comunicado, o diretor-geral alertou sobre o risco a longo prazo dos impostos sobre importação. "Há também um impacto sistêmico em potencial, que representa uma ameaça maior a longo prazo, especialmente se os países começarem a aceitar essa dinâmica tit-for-tat [retaliação equivalente] como algo normal".
governo chinês impôs novas taxas às importações norte-americanas logo depois que as taxações do governo de Donald Trump passaram a valer. Países europeus, o México e o Canadá também estudam sobretaxar produtos importados dos EUA —também como resposta às medidas protecionistas de Trump relacionadas ao aço e ao alumínio. 
Segundo Azevêdo, a situação exige uma resposta urgente da OMC. De acordo com o comunicado, o diretor-geral tem encontrado com líderes e ministros dos países-membros da organização em busca de soluções. 
"O comércio afeta todas as nossas vidas. Por isso, peço a todos que acreditam no comércio como uma força do bem para falarem. Agora é a hora", afirma em comunicado.
Azevedo afirmou que tem visto progresso e um aumento no engajamento dos países às pautas da OMC. Para ele, mais países focados na organização podem ajudar a encontrar uma solução.
copiado https://www1.folha.uol.com.br/

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