EUA incluem mais cinco empresas cubanas em lista negra
AFP / Ted ALJIBEO secretário de Estado americano, Mike Pompeo, acusa Havana de apoiar a Venezuela de Maduro
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a inclusão de cinco empresas cubanas na lista negra de entidades com as quais os americanos estão proibidos de fazer negócios, em uma ação que integra o retorno da ofensiva contra Cuba e a Venezuela de Nicolás Maduro.
Segundo o Departamento de Estado, entre as novas empresas com restrições estão quatro hotéis, que agora integram uma relação que contém firmas controladas pelos serviços militares, de inteligência ou segurança cubanas.
Essa lista, que surgiu após um memorando emitido em junho de 2017 através do qual Donald Trump endureceu sua política em relação à Ilha, foi ampliada pela primeira vez em novembro passado, com a inclusão de 26 entidades (sendo 16 delas hotéis).
Esse movimento de restrição ganha um novo capítulo num momento de endurecimento do embargo de seis décadas contra Cuba e quando Washington acusa Havana de sustentar Maduro.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, condenou a decisão americana.
"Rechaço (a) incorporação arbitrária por parte do Departamento de Estado americano de novas entidades cubanas na lista infame, de novembro de 2017 e 2018, de empresas de Cuba sob medidas adicionais de bloqueio. Nenhuma entidade cubana deveria estar listada", disse no Twitter, utilizando a hashtag #NoMásBloqueo ("Não Mais Bloqueio").
Essa medida ocorre após, no dia 4 de março, o Departamento de Estado ter divulgado que habilitará nos próximos dias uma cláusula que permitirá aos cubanos que vivem nos Estados Unidos cujos bens foram nacionalizados após a revolução de 1959 a abrir ações contra as empresas que hoje se beneficiam dessas propriedades.
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