Brasil "não aceita mais" Valcke como interlocutor para Copa, diz Rebelo (ELE VEM DIA 12, MOBILIZAÇÃO AO NÃO, PARA RESPEITAR O NOSSO BRASIL.)

 Declaração do governo de Dilma Rousseff veio após as duras críticas feitas pelo secretário geral da Fifa

iG São Paulo | 03/03/2012 11:00
 
Foto: AP Ampliar
Aldo Rebelo afirmou que o governo brasileiro não quer mais Valcke como interlocutor da Fifa
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou neste sábado que o governo de Dilma Rousseff não "aceita mais como interlocutor" o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke. O dirigente declarou nesta quinta que o país precisa "de um pontapé no traseiro" para acelerar as obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014. O ministro classificou as afirmações de Valcke como "inaceitáveis" e "ofensivas".

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"São expressões impróprias para tratar das relações entre essa entidade e um país" e "dadas as palavras usadas", que classificou como "ofensivas" e "inaceitáveis". "Vou comunicar oficialmente ao presidente da FIFA, Joseph Blatter,  que o Brasil não aceita mais Valcke como "interlocutor", declarou Rebelo em entrevista coletiva.

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O ministro do esporte ainda confrontou as recentes declarações do dirigente em recente visita ao país. "O secretário geral da Fifa fez comentários impertinentes e usou expressões que contradizem o próprio relatório divulgado pela entidade há mais ou menos um mês. Depois de uma visita aos estádios e às obras de infraestrutura, a Fifa teceu elogios ao Brasil", acrescentou o ministro.
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Na sexta-feira em Londres, Valcke criticou a demora das obras de estádios e infraestrutura e do Congresso Nacional em aprovar a lei que regulará o próximo mundial. Na afirmação mais polêmica, considerou que os responsáveis pela organização da Copa do Mundo no Brasil deveriam receber "um pontapé no traseiro" para "começar a trabalhar".

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O ministro também citou o trâmite da Lei Geral da Copa no Congresso Nacional, com votação prevista para a próxima terça-feira, na Comissão Especial da Câmara. "O governo tem se empenhado, embora seja atribuição do Congresso, em aprovar a Lei Geral dentro de um tempo razoável para que tudo o que foi acordado seja cumprido", afirmou Rebelo.

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Campeão do mundo pelo Brasil em 1994, o deputado federal Romário também não gostou da forma como o secretário geral da entidade se referiu ao Brasil, porém endossou as críticas ao atraso nas obras para a Copa de 2014.

       
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