publicado em 22/05/2012 às 11h32:
Defesa reitera que ele foi orientado a ficar calado durante o depoimento
DO R7, com TV Record Brasília*
Agência Brasil
Bicheiro é considerado um “arquivo vivo” por manter relações próximas a empresários, parlamentares e governadores
Leia mais notícias no R7
Segurança
O esquema de proteção montado para levar o contraventor Carlinhos Cachoeira da penitenciária da Papuda, em Brasília, ao Congresso Nacional é mantido em segredo pelas forças policiais envolvidas no transporte.
Não é para menos. O bicheiro é considerado um “arquivo vivo” por manter relações próximas a empresários, parlamentares, governadores e outras autoridades.
A escolta de Cachoeira será feita pela Polícia Federal, com apoio dos agentes do Departamento Penitenciário Nacional. Segundo um policial legislativo ouvido pelo R7, o subsolo é uma “possibilidade” para a entrada do contraventor no Congresso. De lá, os policiais devem acompanhá-lo por corredores internos do Senado até uma escada que leva à sala 2 da Ala Nilo Coelho, onde ocorrerá o depoimento.
O acesso a essa escada fica em uma antessala da comissão, por onde apenas os senadores e funcionários autorizados transitam.
O corredor em frente à sala estará fechado, e cada bancada parlamentar contará com o auxílio de um assessor.
O acesso à imprensa será restrito. Apenas 23 jornalistas poderão assistir ao depoimento de Carlinhos Cachoeira dentro da sala da comissão.
A escolha dos veículos foi feita por meio de sorteio coordenado pela Secretaria de Comunicação Social do Senado. O R7 foi sorteado e vai acompanhar em tempo real o depoimento de Cachoeira à CPI.
Depoimentos
Além de depor na CPI, Cachoeira ainda deve ir ao Conselho de Ética na próxima quarta-feira (23). Ele foi convocado para dar depoimento como testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Nos próximos dias, a CPI do Cachoeira também vai ouvir os principais nomes ligados ao grupo do contraventor.
Na quinta-feira (24) vão depor: o empresário José Olímpio de Queiroga Neto, conhecido como Zé Olímpio e apontado pela PF como gerente da organização no Entorno do DF e um dos responsáveis pelo pagamento de propina a agentes públicos; o auxiliar Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como laranja de empreendimentos de Cachoeira; o ex-vereador Wladmir Henrique Garcez, apontado como facilitador do grupo junto a agentes públicos, como as polícias civil e militar de Goiás; Lenine Araújo de Souza, apontado como gerente do jogo do bicho e responsável pela contabilidade do grupo; o braço-direito do bicheiro e especialista em espionagem do grupo, Idalberto Matias de Araújo (Dadá); e Jairo Martins, outro envolvido nas atividades ilícitas, segundo a PF.
*Com informações do repórter Dionísio Freitas
copiado :http://noticias.r7.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário