EUA denunciam deterioração dos direitos humanos na China e no Irã

publicado em 24/05/2012 às 14h11:     
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Washington, 24 mai (EFE).- O governo dos Estados Unidos denunciou nesta quinta-feira a "deterioração" da situação dos direitos humanos na China e a "negativa" do Irã em conceder liberdades a seus cidadãos. Em seu relatório anual sobre a situação de direitos humanos no mundo relativo a 2011 e publicado hoje, o Departamento de Estado destacou o "assédio" que sofrem muitos membros da sociedade civil na China e a "repressão em todas as formas de dissidência" por parte do regime iraniano. O governo chinês, por sua parte, "exerceu um ferrenho controle do acesso e conteúdos da internet", e "acossou e deteve membros da sociedade civil, inclusive ativistas de direitos humanos, jornalistas, escritores e dissidentes", em um clima no qual retrocederam as liberdades de expressão, assembleia e associação. Essas liberdades, junto às de movimento e religião, se viram também prejudicadas no Irã, onde o governo "sentenciou centenas de pessoas à morte e desenvolveu centenas de execuções sem devido processo", além de "torturar prisioneiros políticos". No relatório também salientam as violações de direitos humanos na Síria, onde o regime de Bashar al Assad usou uma força "indiscriminada e mortal" para "aplacar os protestantes pacíficos" e lançou ataques militares em todo o país, em um contexto de repressão à liberdade de expressão e ao ativismo político. Além disso, o governo americano criticou a crescente "concentração de poder" no Executivo da Venezuela porque, segundo sua opinião, dificulta a liberdade de expressão e penaliza a oposição política. Sobre Cuba, o documento assinalou que o governo de Raúl Castro "continuou sua repressão sistêmica dos direitos humanos e as liberdades fundamentais" em 2011, e impôs restrições "severas" aos meios de comunicação, enquanto "aumentou a frequência" das detenções "arbitrárias" de ativistas de direitos humanos. Esse relatório serve como guia para que os legisladores americanos decidam sobre a ajuda externa que concedem a cada país. EFE llb/rsd

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