publicado em 24/05/2012 às 14h08:
Reuters
YANGON, 24 Mai (Reuters) - A ganhadora do prêmio Nobel e líder da
oposição de Mianmar Aung San Suu Kyi vai sair do país pela primeira vez
em 24 anos na próxima semana para fazer um discurso em um fórum
internacional na Tailândia, informou o partido dela nesta quinta-feira.
Sua decisão de deixar o país para onde ela esperava apenas retornar temporariamente em 1988 acontece após um ano de mudanças dramáticas em Mianmar, depois de quase meio século de regime militar.
Suu Kyi, de 66 anos, ganhou um assento parlamentar em abril, após se juntar a governantes reformistas que no passado fizeram parte da junta que a prendeu por 15 anos por sua luta contra a ditadura.
Um funcionário do seu partido Liga Nacional pela Democracia (LND) disse à Reuters que Suu Kyi aceitou um convite para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a Ásia Oriental em Bangcoc, na próxima semana.
Separadamente, o porta-voz da LND Nyan Win informou que Suu Kyi seguiria para a vizinha Tailândia na segunda-feira. Os organizadores não puderam confirmar se ela iria comparecer.
Suu Kyi, filha do líder da campanha de Mianmar pela independência do domínio britânico, passou anos longe de casa, muitos deles na Grã-Bretanha depois de se casar com o acadêmico britânico Michael Aris.
Ela voltou a sua terra natal em 1988 para cuidar da mãe que estava morrendo e foi pega em um levante pela democracia liderado por estudantes, que varreu o país naquele ano e que os militares acabaram reprimindo.
Suu Kyi foi detida em 1989 e passou 15 dos 21 anos seguintes em detenção até sua libertação da prisão domiciliar em novembro de 2010.
Ela se recusou a deixar o país durante breves períodos em que não estava detida pelas autoridades, com medo de não ser autorizada a retornar, mesmo depois que seu marido foi diagnosticado com câncer. Ele morreu em 1999.
Suu Kyi deve visitar Genebra para falar em uma conferência internacional do trabalho em 14 de junho e também irá passar uma semana na Grã-Bretanha a partir de 18 de junho, onde viveu e estudou, durante a qual ela vai dar uma palestra para as duas casas do parlamento.
(Reportagem de Aung Hla Tun)
Sua decisão de deixar o país para onde ela esperava apenas retornar temporariamente em 1988 acontece após um ano de mudanças dramáticas em Mianmar, depois de quase meio século de regime militar.
Suu Kyi, de 66 anos, ganhou um assento parlamentar em abril, após se juntar a governantes reformistas que no passado fizeram parte da junta que a prendeu por 15 anos por sua luta contra a ditadura.
Um funcionário do seu partido Liga Nacional pela Democracia (LND) disse à Reuters que Suu Kyi aceitou um convite para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a Ásia Oriental em Bangcoc, na próxima semana.
Separadamente, o porta-voz da LND Nyan Win informou que Suu Kyi seguiria para a vizinha Tailândia na segunda-feira. Os organizadores não puderam confirmar se ela iria comparecer.
Suu Kyi, filha do líder da campanha de Mianmar pela independência do domínio britânico, passou anos longe de casa, muitos deles na Grã-Bretanha depois de se casar com o acadêmico britânico Michael Aris.
Ela voltou a sua terra natal em 1988 para cuidar da mãe que estava morrendo e foi pega em um levante pela democracia liderado por estudantes, que varreu o país naquele ano e que os militares acabaram reprimindo.
Suu Kyi foi detida em 1989 e passou 15 dos 21 anos seguintes em detenção até sua libertação da prisão domiciliar em novembro de 2010.
Ela se recusou a deixar o país durante breves períodos em que não estava detida pelas autoridades, com medo de não ser autorizada a retornar, mesmo depois que seu marido foi diagnosticado com câncer. Ele morreu em 1999.
Suu Kyi deve visitar Genebra para falar em uma conferência internacional do trabalho em 14 de junho e também irá passar uma semana na Grã-Bretanha a partir de 18 de junho, onde viveu e estudou, durante a qual ela vai dar uma palestra para as duas casas do parlamento.
(Reportagem de Aung Hla Tun)
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