Itália
por LusaHoje
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, foi vaiado hoje de manhã por
uma dezena de pessoas na localidade de Sant'Agostino, a mais afetada
pelo sismo de domingo.
Segundo
a comunicação social italiana, Mario Monti deslocou-se ao local para
manifestar a solidariedade do governo, mas alguns dos seis mil
habitantes da terra receberam-no com vaias e assobios, criticando as
elevadas taxas e impostos que têm de pagar no país, em recessão desde
final do ano passado.
"Ladrões. Tenham vergonha. Deviam ter ficado na vossa casa", gritava um habitante, citado pela AFP.
Imperturbável, segundo a AFP, Mario Monti sublinhou pretender, com a visita, "oferecer a solidariedade do governo e das suas estruturas às famílias e a toda a população, severamente abaladas".
O chefe de governo confirmou ainda que o conselho de ministros, agendado para hoje, em Roma, a capital, decretará o estado de calamidade na região, o que permitirá acelerar os procedimentos administrativos para a reconstrução e a assistência às vítimas.
Monti admitiu ainda, embora sem um compromisso claro, "a possibilidade de suspender" provisoriamente a cobrança de taxas e impostos nas zonas afetadas.
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"Ladrões. Tenham vergonha. Deviam ter ficado na vossa casa", gritava um habitante, citado pela AFP.
Imperturbável, segundo a AFP, Mario Monti sublinhou pretender, com a visita, "oferecer a solidariedade do governo e das suas estruturas às famílias e a toda a população, severamente abaladas".
O chefe de governo confirmou ainda que o conselho de ministros, agendado para hoje, em Roma, a capital, decretará o estado de calamidade na região, o que permitirá acelerar os procedimentos administrativos para a reconstrução e a assistência às vítimas.
Monti admitiu ainda, embora sem um compromisso claro, "a possibilidade de suspender" provisoriamente a cobrança de taxas e impostos nas zonas afetadas.
O
sismo, com 34 abalos superiores a 2 (na escala de Richter), que se
registou nas zonas de Ferrara e Modena, no domingo, causou seis mortos e
desalojou cerca de cinco mil pessoas, que foram abrigadas em pavilhões
desportivos e acampamentos improvisados.
Muitas outras pessoas passaram a segunda noite após o abalo dentro dos seus carros, estacionados em parques públicos ou de supermercados, longe dos edifícios, temendo que eles possam ruir.
Bombeiros e engenheiros estão a vistoriar as habitações.
"Até agora, a percentagem de casas que julgamos estarem inabitáveis é extremamente baixa", disse Demetrio Egidi, diretor da proteção civil da região Emilia-Romagna, onde há muita indústria e agricultura.
O sismo causou "centenas de milhões de euros" de prejuízos para as empresas da região, segundo a organização patronal Confindustria.
Muitas outras pessoas passaram a segunda noite após o abalo dentro dos seus carros, estacionados em parques públicos ou de supermercados, longe dos edifícios, temendo que eles possam ruir.
Bombeiros e engenheiros estão a vistoriar as habitações.
"Até agora, a percentagem de casas que julgamos estarem inabitáveis é extremamente baixa", disse Demetrio Egidi, diretor da proteção civil da região Emilia-Romagna, onde há muita indústria e agricultura.
O sismo causou "centenas de milhões de euros" de prejuízos para as empresas da região, segundo a organização patronal Confindustria.
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