24/5/2012 às 14h2 - Atualizado em 24/5/2012 às 14h3
Brasília - O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP)
criticou duramente a atuação do relator da CPI do Cachoeira, deputado
Odair Cunha (PT-MG), nos questionamentos que fez ao ex-vereador tucano
Wladimir Garcez (PSDB). Ex-promotor de Justiça, Sampaio disse que Cunha
estava direcionando a investigação com o objetivo de atingir o
governador de Goiás, o também tucano Marconi Perillo.
Para o deputado do PSDB, a atuação do relator não pode se pautar para "inviabilizar este ou aquele partido" e sim pela lógica investigativa. Segundo Sampaio, Cunha fez as perguntas a Garcez sobre a relação dele com o governo goiano."Não me parece que este seja um caminho correto", disse. "A função dele não é representar um partido e sim representar o parlamento", completou, para quem o relator estaria atendendo "ao reclamo palaciano".
Sampaio disse que a atuação com o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, não foi questionada pelo relator. Ao responder ao deputado do PSDB, Odair Cunha preferiu não polemizar com ele. "Eu não vou fazer julgamento sobre as perguntas que vossa excelência faz nesta CPI".
Cunha disse que Garcez foi vereador do PSDB, influenciava negócios do partido e lembrou que, na última pergunta que fez, questionou sobre as relações que tinha com o governo do Distrito Federal. "Se ele pertence aos quadros do PSDB, não é minha responsabilidade", disse.
O ex-vereador afirmou, na exposição inicial que fez à CPI, que comprou a casa do governador de Goiás para tentar lucrar em uma futura revenda. O imóvel, avaliado em R$ 1,4 milhão, foi comprado com três cheques nominais de Leonardo de Almeida Ramos, sobrinho do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Para o deputado do PSDB, a atuação do relator não pode se pautar para "inviabilizar este ou aquele partido" e sim pela lógica investigativa. Segundo Sampaio, Cunha fez as perguntas a Garcez sobre a relação dele com o governo goiano."Não me parece que este seja um caminho correto", disse. "A função dele não é representar um partido e sim representar o parlamento", completou, para quem o relator estaria atendendo "ao reclamo palaciano".
Sampaio disse que a atuação com o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, não foi questionada pelo relator. Ao responder ao deputado do PSDB, Odair Cunha preferiu não polemizar com ele. "Eu não vou fazer julgamento sobre as perguntas que vossa excelência faz nesta CPI".
Cunha disse que Garcez foi vereador do PSDB, influenciava negócios do partido e lembrou que, na última pergunta que fez, questionou sobre as relações que tinha com o governo do Distrito Federal. "Se ele pertence aos quadros do PSDB, não é minha responsabilidade", disse.
O ex-vereador afirmou, na exposição inicial que fez à CPI, que comprou a casa do governador de Goiás para tentar lucrar em uma futura revenda. O imóvel, avaliado em R$ 1,4 milhão, foi comprado com três cheques nominais de Leonardo de Almeida Ramos, sobrinho do contraventor Carlinhos Cachoeira.
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