publicado em 24/05/2012 às 13h54:
CPI tem bate-boca entre deputados do PT e PSDB
Tudo começou com reclamação de Fernando Francischini sobre o relator, Odair Cunha
Marina Marquez, do R7, em Brasília
A reunião da CPI do Cachoeira desta quinta-feira (24), que foi
marcada pelo silêncio das testemunhas convocadas, acabou em bate-boca
dos deputados do PT e PSDB, revelando o clima tenso entre os dois
partidos.
Dois deputados se exaltaram e por pouco não houve agressão física.
Tudo começou com uma reclamação do deputado Fernando Francischini (PSDB-PA) sobre o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
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Francischini disse que o petista tinha usado a palavra para fazer apenas perguntas sobre o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixando claro uma blindagem para o governador do Distrito Federal (PT), Agnelo Queiroz.
Pouco depois, o deputado Dr. Rosinha (PT-PA) fez uma questão de ordem e disse que alguns parlamentares estavam usando as reuniões da CPI como palanque para "aparecer na mídia".
— Sou suplente aqui e participo de todas as reuniões. Na sessão aberta há sempre alguns que trabalham para sair na mídia e não para investigar. Eu não aceito esse tipo de adjetivação. Isso não contribui para a investigação. [...] Alguns usam palavras de efeito para aparecer na mídia.
Quando
acabou de falar, Francischini levantou e se aproximou de Rosinha, dando
a impressão que fosse brigar com o deputado. Foi preciso que os colegas
os afastassem e houve confusão na sessão.
Francischini criticou o petista e disse que não iria bater no colega, apenas se levantou para "mostrar a indignação".
— Quando fala de Agnelo e do PT, ele é "tchutchuca", quando fala do Marconi e do PSDB, ele vira "tigrão".
CPI
Nesta quinta, a CPI convocou três testemunhas para depor, mas todas se recusaram a responder as perguntas dos parlamentares. Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, Jairo Martins de Souza e Wladmir Garcez Henrique, assim como Cachoeira na última terça-feira (22), usaram o direito constitucional de ficar calados.
Só Wladimir fez alguma declaração inicial. Ele negou que fizesse parte de uma organização criminosa ou que tivesse interferência no governo de Goiás. Disse que prestava assessoria "institucional" à Delta e à Cachoeira "por ter muitos amigos e conhecidos".
— Sou ex-parlamentar, estou sem mandato e tenho bom relacionamento político. Agi licitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando. Mas não pratiquei qualquer ato, delito ou qualquer crime.
Dois deputados se exaltaram e por pouco não houve agressão física.
Tudo começou com uma reclamação do deputado Fernando Francischini (PSDB-PA) sobre o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
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Francischini disse que o petista tinha usado a palavra para fazer apenas perguntas sobre o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixando claro uma blindagem para o governador do Distrito Federal (PT), Agnelo Queiroz.
Pouco depois, o deputado Dr. Rosinha (PT-PA) fez uma questão de ordem e disse que alguns parlamentares estavam usando as reuniões da CPI como palanque para "aparecer na mídia".
— Sou suplente aqui e participo de todas as reuniões. Na sessão aberta há sempre alguns que trabalham para sair na mídia e não para investigar. Eu não aceito esse tipo de adjetivação. Isso não contribui para a investigação. [...] Alguns usam palavras de efeito para aparecer na mídia.
Francischini criticou o petista e disse que não iria bater no colega, apenas se levantou para "mostrar a indignação".
— Quando fala de Agnelo e do PT, ele é "tchutchuca", quando fala do Marconi e do PSDB, ele vira "tigrão".
CPI
Nesta quinta, a CPI convocou três testemunhas para depor, mas todas se recusaram a responder as perguntas dos parlamentares. Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, Jairo Martins de Souza e Wladmir Garcez Henrique, assim como Cachoeira na última terça-feira (22), usaram o direito constitucional de ficar calados.
Só Wladimir fez alguma declaração inicial. Ele negou que fizesse parte de uma organização criminosa ou que tivesse interferência no governo de Goiás. Disse que prestava assessoria "institucional" à Delta e à Cachoeira "por ter muitos amigos e conhecidos".
— Sou ex-parlamentar, estou sem mandato e tenho bom relacionamento político. Agi licitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando. Mas não pratiquei qualquer ato, delito ou qualquer crime.
copiado : http://noticias.r7.com
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