Segundo ativistas, pelo menos 90 pessoas morreram em Houla, sendo 25 crianças

com agências internacionais
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Corpos de vítimas do ataque contra Houla
Foto: REUTERS
Corpos de vítimas do ataque contra Houla REUTERS
BEIRUTE e GENEBRA — Um grande ataque à cidade síria de Houla, na província de Homs, deixou pelo menos 90 mortos, incluindo 25 crianças, informam ativistas e opositores. É um dos episódios com o maior número de mortos em uma única ofensiva desde que o cessar-fogo entrou em vigor no país, em abril. Mais de 250 observadores enviados pela ONU tentam fiscalizar a situação na Síria.
De acordo com o porta-voz do enviado especial da Liga Árabe e da ONU para a Síria, os monitores já estão a caminho da cidade para conferir a situação. O chanceler francês Laurent Fabius condenou a violência classificada de “massacre” e disse querer marcar um encontro em Paris com o grupo Amigos da Síria, formado por países ocidentais e árabes que querem tirar o presidente Bashar al-Assad do poder.
Segundo ativistas, as forças do presidente sírio abriram fogo contra a cidade ainda na sexta-feira, após desavenças com insurgentes de Houla, que concentra vilarejos ao norte da cidade de Homs. Tanques, morteiros e potentes metralhadoras foram usados.
De acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), os moradores da região continuam a fugir, com medo de que os ataques recomecem. Pelo menos 100 pessoas ficaram feridas. Segundo o Conselho Nacional Sírio, mais de 110 pessoas foram mortas pelas forças do regime, enquanto o OSDH contabiliza pelo menos 90.
Ativistas relatam que uma família com seis pessoas foi morta ao ter sua casa atingida diretamente por um morteiro. Um vídeo publicado na internet mostra corpos de dez crianças, cobertos de sangue, lado a lado no chão.
Homs é uma das províncias mais atingidas pela repressão do governo Assad desde o início da revolta no país, em março de 2011.  copiado : http://oglobo.globo.com

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