Síria
por LusaHoje
Fotografia © Mulham Alnader - Handout
Uma equipa dos observadores das Nações Unidas que monitorizam o
cessar-fogo na Síria deslocou-se hoje à cidade de Houla, no centro, onde
bombardeamentos das forças do regime causaram pelo menos 90 mortos
desde sexta-feira.
"Uma equipa de observadores
chegou à localidade de Taldo, nos arredores de Houla, para documentar os
crimes cometidos nas últimas 24 horas em violação do cessar-fogo",
adiantou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Números avançados hoje de manhã pelo OSDH dão conta de mais de 90 mortos, incluindo 25 crianças, desde sexta-feira em bombardeamentos das forças do regime na Síria em Houla.
"Ouviram-se explosões e tiros durante a visita dos observadores", disse o presidente do OSDH, Rami Abdel Rahmane, adiantando que estes "se recusaram a ficar" em Taldo como pediam os habitantes, que queriam fazer os funerais das vítimas "sem estarem debaixo de fogo".
A chegada dos observadores a Houla, 30 quilómetros a noroeste de Homs, foi confirmada pela agência oficial síria Sana.
O presidente do Observatório, que tem sede em Londres, tinha dito anteriormente que os bombardeamentos começaram por volta do meio-dia de sexta-feira, visando principalmente as localidades de Taldo e Tibé, e prolongaram-se até à madrugada de hoje.
Números avançados hoje de manhã pelo OSDH dão conta de mais de 90 mortos, incluindo 25 crianças, desde sexta-feira em bombardeamentos das forças do regime na Síria em Houla.
"Ouviram-se explosões e tiros durante a visita dos observadores", disse o presidente do OSDH, Rami Abdel Rahmane, adiantando que estes "se recusaram a ficar" em Taldo como pediam os habitantes, que queriam fazer os funerais das vítimas "sem estarem debaixo de fogo".
A chegada dos observadores a Houla, 30 quilómetros a noroeste de Homs, foi confirmada pela agência oficial síria Sana.
O presidente do Observatório, que tem sede em Londres, tinha dito anteriormente que os bombardeamentos começaram por volta do meio-dia de sexta-feira, visando principalmente as localidades de Taldo e Tibé, e prolongaram-se até à madrugada de hoje.
OSDH criticou a inação da comunidade internacional e da liga Árabe,
acusando-os de cumplicidade com o regime sírio no "massacre de Houla" e o
Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo de oposição ao regime do
presidente Bashar al-Assad, apelou ao Conselho de Segurança das Nações
Unidas para que convoque uma reunião de urgência para analisar a
situação em Houla.
O Exército Sírio Livre, formado por soldados desertores, apelou, por seu lado, aos "países amigos" da oposição síria para que lancem "ataques aéreos" contra as forças do presidente Bashar al-Assad, após "o crime" de Houla.
Instou ainda "todos os combatentes[...] do Exército Sírio Livre a fazerem ataques organizados contra as forças de Assad, as milícias e os símbolos do regime", exortando "pela última vez" os militares do regime a abandonarem as forças armadas "que traíram o povo".
A França condenou os "massacres" de Houla e as "atrocidades" sobre as populações, apelando à mobilização da comunidade internacional.
"O regime de Damasco cometeu novos massacres. Condeno as atrocidades infligidas quotidianamente ao seu próprio povo por Bashar al-Assad e o seu regime", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius.
O Exército Sírio Livre, formado por soldados desertores, apelou, por seu lado, aos "países amigos" da oposição síria para que lancem "ataques aéreos" contra as forças do presidente Bashar al-Assad, após "o crime" de Houla.
Instou ainda "todos os combatentes[...] do Exército Sírio Livre a fazerem ataques organizados contra as forças de Assad, as milícias e os símbolos do regime", exortando "pela última vez" os militares do regime a abandonarem as forças armadas "que traíram o povo".
A França condenou os "massacres" de Houla e as "atrocidades" sobre as populações, apelando à mobilização da comunidade internacional.
"O regime de Damasco cometeu novos massacres. Condeno as atrocidades infligidas quotidianamente ao seu próprio povo por Bashar al-Assad e o seu regime", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius.
"Perante
esta deriva mortífera, que o conselho dos direitos humanos das Nações
Unidas veio denunciar mais uma vez, os observadores da ONU devem poder
deslocar-se para cumprir a sua missão e o plano do enviado especial das
Nações Unidas e da Liga Árabe deve ser implementado sem demoras", disse.
Adiantou que domingo se encontrará com Kofi Annan e que iniciará "imediatamente" contatos para reunir em Paris "o grupo de países amigos do povo sírio".
A última onda de violência acontece numa altura em que o enviado especial ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, planeia visitar Damasco, pela segunda vez, no início da próxima semana, numa tentativa de revigorar o seu plano de paz.
A ONU estima agora em 10 mil o número de pessoas mortas desde que começou a revolta popular contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Adiantou que domingo se encontrará com Kofi Annan e que iniciará "imediatamente" contatos para reunir em Paris "o grupo de países amigos do povo sírio".
A última onda de violência acontece numa altura em que o enviado especial ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, planeia visitar Damasco, pela segunda vez, no início da próxima semana, numa tentativa de revigorar o seu plano de paz.
A ONU estima agora em 10 mil o número de pessoas mortas desde que começou a revolta popular contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
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