Ucrânia exige respeito da trégua antes de zona desmilitarizada

Ucrânia exige respeito da trégua antes de zona desmilitarizada



Soldados ucranianos em área próxima da cidade de Scshastya, na região de Lugansk, leste do país
O exército ucraniano anunciou neste domingo que a criação de uma zona desmilitarizada de 30 km nos dois lados da linha de frente será possível apenas quando existir um cessar-fogo total nas regiões controladas pelos separatistas pró-Rússia do leste do país.
"Um dos principais pontos (do acordo assinado sábado em Minsk, capital de Belarus) envolve o cessar-fogo e somente depois estão os outros pontos", afirmou o porta-voz do exército ucraniano, Andrii Lyssenko.
Entre os pontos seguintes está a criação da zona desmilitarizada.
"Enquanto não for cumprido o primeiro ponto, não podemos falar dos seguintes", disse durante uma entrevista coletiva.
Os separatistas pró-Rússia e Kiev assinaram na madrugada de sábado um memorando de nove pontos, que pretende restaurar a paz nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.
O texto prevê a aplicação simultânea de vários dispositivos como a criação de uma zona desmilitarizada na linha de frente (estabelecida em 19 de setembro), assim como a proibição do uso das armas de calibre superior a 100 milímetros nas zonas habitadas, entre outros.
Mas as declarações do porta-voz militar indicam que o exército não tem, ao menos no momento, a intenção de respeitar o plano assinado em Minsk.
Ao falar sobre o aeroporto de Donetsk, controlado pelos militares mas atacado com frequência pelos separatistas, Lysenko destacou uma saída "simultânea" das tropas ucranianas e das forças separatistas.
Desde a assinatura em 5 de setembro, também em Minsk, de um protocolo de cessar-fogo, 37 pessoas morreram no país. O memorando de 20 de setembro pretende reforçar o primeiro acordo, que pretende acabar com um conflito que provocou 2.900 mortes em cinco meses.
De acordo com o governo da Ucrânia, dois soldados morreram em combates no leste do país desde a assinatura do memorando no sábado.
COPIADO  http://www.afp.com/pt/n

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